A Prefeitura do Rio de Janeiro apresentou nesta quarta-feira (13/10), no auditório do TCMRJ, o Plano Riofuturo. Dirigida especialmente ao corpo técnico, a exposição mostrou os planos de investimento da Prefeitura para aplicação dos recursos provenientes da venda da CEDAE. Até 2024, serão investidos R$ 5.4 bilhões em 18 projetos. Depois desse período o Plano continuará com investimentos próprios da Prefeitura. O valor total de investimentos, até 2026, somados aos recursos vindos da CEDAE, será de R$ 6,7 bilhões.
A apresentação foi feita pelo Subsecretário Municipal de Planejamento e Acompanhamento de Resultados da Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento, Jean Leonardus Caris. Ele destacou ser necessário ter em mente que se trata de recursos finitos, aportados aos cofres públicos uma só vez em função da venda da CEDAE, cuja aplicação será direcionada de acordo com três eixos – Reparação, Reinício e Redirecionamento. Os investimentos estão subdivididos em 18 projetos nas áreas de saneamento, educação, saúde, habitação, meio ambiente, urbanização, entre outras.
Na lista de projetos contemplados, destaca-se o “SISREG Fila Zero”, que pretende ampliar a capacidade de atendimento à população em procedimentos e consultas ambulatoriais especializadas, e eliminar a fila do Sistema de Regulação de Saúde – SISREG. Nele serão investidos R$ 1,1 bi, impactando a vida de 260.768 pessoas. Outro projeto de destaque é o “Transferência de Renda”, um programa de repasse de renda municipal com o objetivo de reduzir a extrema pobreza das famílias cariocas, que prevê R$ 600 milhões de investimento.
O subsecretário afirmou, ainda, que o Plano Riofuturo pretende criar o Fundo Futuro Rio, um fundo soberano carioca a exemplo de programas semelhantes adotados em outros países. Somente no Fundo a previsão é de aportar R$ 400 milhões até 2026. Para elaborar o Plano a Prefeitura utilizou várias referências entre eles o Plano Biden (American Jobs Plan).
