A Prefeitura do Rio de Janeiro assumiu, nesta segunda-feira (9), a gestão do Hospital do Andaraí (HFA) e do Hospital Cardoso Fontes (HFCF), dando início a um processo de reestruturação das unidades. O prefeito Eduardo Paes, acompanhado do vice-prefeito eleito, Eduardo Cavaliere, e do secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, visitou o Hospital do Andaraí para acompanhar o início dos trabalhos.
Reforço para a saúde pública:
“Esse é um momento muito importante na saúde pública carioca, a municipalização dessas duas unidades. Estamos falando de quase 700 leitos novos sendo absorvidos pela rede municipal”, afirmou o prefeito.
Reabertura de leitos e setores:
O Hospital do Andaraí, que atualmente opera com apenas 169 leitos, deverá ter sua capacidade ampliada para 450 leitos. A prefeitura pretende reabrir setores que estão fechados, como a emergência, e retomar serviços importantes, como a unidade de queimados.
Cronograma de obras:
As primeiras intervenções incluem limpeza, contratação de profissionais, ampliação de serviços e o início das obras de reforma. A prefeitura prevê a inauguração da nova emergência em janeiro de 2026, e a reabertura de outros andares em outubro de 2025.
Modernização e ampliação de serviços:
O planejamento inclui a modernização do centro de imagens, com a instalação de um novo tomógrafo e um equipamento de ressonância magnética. O hospital também deverá ampliar os atendimentos oncológicos e oferecer um serviço de CPRE (colangiopancreatografia retrógrada endoscópica).
Aumento da capacidade de atendimento:
A meta é que o Hospital do Andaraí dobre sua produção, chegando a 167 mil procedimentos por ano em 2026. O setor de emergência deverá ser reaberto no primeiro trimestre de 2025, com uma média de 300 atendimentos por dia. O quadro de funcionários também será ampliado, passando de 2.560 para 3.320 profissionais.
Plano estruturado para o futuro:
O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, destacou a importância da municipalização dos hospitais para garantir o atendimento à população. “Pela primeira vez, temos um plano estruturado para esses dois hospitais, que não recebem investimentos há muito tempo. São muitas obras paradas e muitos setores destruídos”, explicou.
Haverá concurso para novos funcionários? Como será?
Seguirá o modelo do Hospital Bonsucesso?
Essa municipalização já estava acordada a tempos, por isso o governo federal deixou virar sucata. justamente para aparentar que seria uma salvacao.
ótimo negócio para a prefeitura, vai receber 1 bilhão do governo federal e vai gastar uns trocados.
É assim que o governo federal investe em saúde. Abandona os hospitais sob sua responsabilidade e depois municipaliza os mesmos.