Prefeitura do Rio já fez 1.236 acolhimentos de moradores de rua

Comandado por Laura Carneiro, a secretaria de Assistência social fez mais de 13 mil atendimentos e 1.236 acolhimentos em unidades de reinserção social,

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Ações de acolhimento - Divulgação/Prefeitura do Rio

Mais de 13 mil atendimentos e 1.236 acolhimentos em unidades de reinserção social, ações de conscientização sobre o combate à Covid-19 em 102 comunidades e periferias, formação de parcerias para reformar abrigos e desenvolvimento de programas que configurem portas de saída para a população vulnerável do Rio, em especial jovens e adolescentes. Esse é o saldo dos primeiros 40 dias da nova gestão da Secretaria Municipal de Assistência Social, focada em melhorar a situação precária dos abrigos e no aperfeiçoamento das políticas públicas.

– Nossas metas são as da Política Nacional de Assistência Social, que é fruto da legislação. Portanto são a reinserção social e a inclusão das populações mais vulneráveis, sejam elas crianças, adolescentes, idosos, famílias. Especialmente a população em situação de rua e as que estão em situação vulnerável em função da pandemia e do fim do auxílio emergencial – explicou a secretária Laura Carneiro, que trabalha na implementação de um fluxo integrado entre diferentes serviços e órgãos, para que os que precisam tenham acesso à rede e aos benefícios assistenciais.

Vamos mapear a situação real das ruas para aperfeiçoar as políticas públicas voltadas para essa população – explicou. Em ações integradas de acolhimento e mapeamento da população em situação de rua em toda a cidade, foram realizados 13.174 atendimentos e distribuídas 4.134 máscaras; 2.974 encaminhamentos de casos para áreas específicas e 1.236 acolhimentos em unidades de reinserção social. Também foram distribuídos 4.750 kits lanches e 4.429 águas.

A maior parte das ações para a população em situação de rua aconteceu nos bairros do Centro da Cidade e da Zona Sul, que recebem maiores concentrações dessa população. No Centro foram realizados 2.905 atendimentos, 539 encaminhamentos e 425 acolhimentos; e distribuídas 947 máscaras, 1.365 lanches e 1.067 águas. Os bairros da Zona Sul receberam 2.296 atendimentos, 517 encaminhamentos e 190 acolhimentos, 1.021 máscaras, 1.074 lanches e 1.029 águas.

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A ação conta com a participação de outros órgãos da administração municipal, envolvidos principalmente no combate à covid-19 e em janeiro também abrangeram as estações de BRT, onde foram realizados 164 atendimentos, 73 encaminhamentos e 5 acolhimentos, e distribuídos 202 máscaras, 157 lanches e 96 águas. Em ações conjuntas em demais áreas da cidade foram 7.809 atendimentos, 1.845 encaminhamentos e 616 acolhimentos; e distribuídos 1.964 máscaras, 2.154 lanches e 2.303 águas.

Em 14 de janeiro, foi lançado o projeto Resenha Contra Covid-19, que treina lideranças comunitárias para divulgar boas práticas da prevenção ao coronavírus em comunidades e periferias e combater as fake news. Em duas semanas o projeto percorreu 102 comunidades e formou 360 lideranças.

A nova gestão da Secretaria Municipal de Assistência Social também ficou responsável pela Coordenadoria de Drogas, que historicamente integrava a Secretaria Municipal de Ordem Pública. No comando de forças-tarefa com a colaboração de outros órgãos da Prefeitura, já realizou duas ações de atendimento e acolhimento de pessoas em situação de rua em cenas de uso de drogas. Na madrugada de 26 de janeiro, 57 usuários que viviam sob o Viaduto Brigadeiro Trompowski, no acesso à Ilha do Governador, na Avenida Brasil, e no Parque União, em Bonsucesso, 21 aceitaram ser acolhidos em abrigos.

Na madrugada da sexta-feira, 5 de fevereiro, as mesmas regiões abrigavam 25 usuários, dos quais 15 foram abordados, nove atendidos e três acolhidos por comunidades terapêuticas da rede social da Prefeitura. Esse trabalho agora é sistemático, dentro da política pública de promoção do resgate social dos usuários de droga. Como a legislação só permite o acolhimento daqueles que aceitam, a cada ação as equipes da Secretaria tentam o convencimento dessa população para que recebam a assistência necessária em cada caso, além do encaminhamento para tratamentos que os livrem da droga.

Além disso, a Secretaria também está trabalhando na implementação de novos programas e projetos, como o de inclusão de adolescentes no mundo digital; para adolescentes-adultos (18 a 25 anos); e para crianças e adolescentes.  – Essa é a nossa missão, e a gente espera contar com o empresariado, a sociedade civil organizada e com toda a sociedade carioca na condução dessa nova política de desenvolvimento social – concluiu Laura.

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