Nesta sexta-feira (05/02), por meio de decreto oficial, a Prefeitura do Rio de Janeiro determinou que, durante o período entre 12 e 22 de fevereiro, blocos de rua e escolas de samba estão proibidos de desfilar na cidade. O veto também vale para vendedores ambulantes que fossem trabalhar nos arredores de eventos de âmbito carnavalesco e para a entrada no município de ônibus e outros tipos de veículos de fretamento, exceto os que prestam serviços regulares para funcionários de empresas ou para hotéis, cujos passageiros têm de comprovar a estadia mediante a reserva de hospedagem.
Vale lembrar que na Terça-feira de Carnaval (16/02) será feriado no Rio. A Prefeitura, porém, optou por cancelar o ponto facultativo do dia anterior (15/02), como geralmente acontece em épocas normais de folia. Essa decisão foi tomada para tentar evitar aglomerações, devido à pandemia de Covid-19.
Na última quinta-feira (04/02), inclusive, o prefeito Eduardo Paes revelou que a Guarda Municipal e a Polícia Militar atuarão no combate a qualquer tipo de evento (de grande, médio ou pequeno porte) que possa gerar aglomerações na capital fluminense.
”Nós já estamos fazendo um monitoramento e tomamos as medidas necessárias, como suspender o ponto facultativo na Segunda-feira de Carnaval. A gente vai estar com a Guarda Municipal desligando o carro de som que tiver levando bloco. A polícia vai ter que agir junto. Se tiver um bloco que surja só na acústica, sem carro de som, a gente vai ter que coibir”, disse o prefeito Eduardo Paes em entrevista ao portal ”G1”.
Sinceramente, eu não imagino nenhuma decisão diferente dessa. Só queria entender a decisão do atual Prefeito em lançar um Edital com intuito de distribuir dinheiro escasso para pessoas que tem o trabalho relacionado ao Carnaval. Ora, sabemos que a Cidade do Rio de Janeiro têm milhares de pessoas desempregadas ou ligadas ao emprego informal. Então, porque ao invés de estar fazendo uma ação POPULISTA não faz uma ação humanista e contempla todos os informais da Cidade?