Prefeitura do Rio quer rediscutir concessão do Santos Dumont após acordo no Galeão

Prefeito Eduardo Paes defende trabalho coordenado entre os dois aeroportos.

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
Aeroporto Santos Dumont. Foto: Alexandre Macieira/Riotur.

O prefeito Eduardo Paes afirmou que chegou a hora de rediscutir a concessão do Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio. A declaração foi feita após a resolução do impasse sobre a concessão do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão). As informações são de Lucas Luciano/Tempo Real.

“É hora de começarmos a falar sobre a concessão do Santos Dumont. Aliás, jogando junto com o Galeão. A concessão do Santos Dumont foi suspensa no passado, mas agora precisa acontecer. E deve ser feita a partir de um trabalho coordenado entre os dois aeroportos”, afirmou Paes.

O prefeito explicou que a prioridade era resolver a situação do Galeão, que enfrentava dificuldades financeiras. Com o acordo firmado no dia 16 de dezembro entre o Ministério de Portos e Aeroportos e a concessionária RIOgaleão, Paes acredita que é possível avançar no processo de concessão do Santos Dumont.

Pontos do acordo no Galeão:

  • Renegociação da outorga, que passará a ser variável, de acordo com as receitas do aeroporto.
  • Saída da Infraero da concessão.
  • Prorrogação do contrato de concessão por mais cinco anos, até 2044.

Com a reestruturação da concessão do Galeão e a retomada das discussões sobre o Santos Dumont, a expectativa é de que os dois aeroportos do Rio de Janeiro possam operar de forma mais eficiente e integrada.

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
entrar grupo whatsapp Prefeitura do Rio quer rediscutir concessão do Santos Dumont após acordo no Galeão

12 COMENTÁRIOS

  1. A Operadora do GIG teve dificuldades financeiras tão somente por má gestão!! Simples fato! Isso ali é uma mina de dinheiro!!! Ao que chegou ao meu conhecimento que a Operadora não age com razoabilidade em relação à valores. Prefere cobrar uma fortuna das empresas aéreas do que usar o equilíbrio e com isso fez com que o RJ perca os voos para GRU.
    Sem falar que o Terminal 1 é praticamente inoperante, “largado às traças”, enquanto uma empresa aérea propôs “assumir” suas operações neste terminal mas rejeitado pela operadora.

    Má gestão e ponto! Falo enquanto aeroportuário.

    • Acrescento ainda que o Galeão foi concessionado em uma época de expectativas mais otimistas, com o compromisso de se melhorar e ampliar rapidamente o aeroporto para um então estimado grande crescimento da demanda.

      Com a realidade do pós-Copa e do pós-Olimpíadas, quando os holofotes foram desligados, e o consequente e imperdoável relaxamento dos poderes públicos com tudo o que havia sido construído para os eventos, tal descaso e negligência mandaram a conta para o Rio. E junto com os antigos problemas, a insegurança voltou a rondar os principais viários e com ainda mais ousadia, afetando junto o único acesso terrestre ao Galeão.

      E qual a “solução” encontrada??? A estúpida e irresponsável liberação do Santos Dumont para todos os voos nacionais, sob o predatório e criminoso argumento de torna-lo mais “lucrativo e atraente” para a privatização – uma literal deturpação do gerenciamento público da infraestrutura.

      O resultado disso??? Um Galeão abandonado e ocioso, com a perda do seu movimentado e estratégico hub nacional/internacional para a dupla paulista de Congonhas e Guarulhos – que agora mexem-os-pauzinhos para não devolverem ao Rio o filé que lhe abocanharam. Enquanto que a demanda local migrou e espremeu-se no central porém minúsculo Santos Dumont.

      A solução honesta e verdadeira???
      – O seu primeiro e acertado capítulo foi a correta restrição de voos no Santos Dumont, com os óbvios e ótimos resultados positivos acontecendo para a Rio como um todo. O Galeão resgata rapidamente os voos que são de fato seus, e traz de volta ao Rio de Janeiro o seu indispensável e estratégico hub nacional/internacional. Agora vem o grande e permanente desafio, que é manter esta condição a salvo do assédio de sabotadores a mando de interesses nebulosos.
      – Já o segundo e decisivo capítulo precisa ser urgentemente implantado e mantido acima de interesses e gestões politico-partidarias. Trata-se de estratégias articuladas que visem garantir um mínimo de segurança e tranquilidade aos principais eixos viários do Rio, incluindo aí o acesso ao Galeão. Por envolver consideráveis complexidades, tal medida exige ações conjuntas e coordenadas das três esferas de governo (municipal, estadual e federal).
      E a concordancia nessa questão do atual prefeito e do atual governador, mesmo sendo eles adversários políticos, já é um bom começo!

      Lembrando que:
      – Nem tudo o que é bom para o “mercado” é bom para a população.
      – Mas tudo o que é bom para “mercado” é bom para os donos do “mercado”.
      Os mercadistas adoram evocar o “direito de escolha do consumidor”, quando querem manipular opiniões em beneficio proprio.
      Assim como os ditadores corruptos evocam “a paz e a liberdade”, quando querem justificar os seus questionáveis atos.

  2. As falas contra a prefeitura devem ser dos paulistas q ficam no calcanhar do RJ para q o RJ nao desenvolva seu potencial natural. Inclusive eles estiveram na reuniao de trabalho, onde se discutia a revitalizacao do galeao. Conseguiram autorizacao c determinado orgao e se diziam, na maior cara de pau q tinham direito sobre o espaco aereo do RJ. Se ferraram, foram sumariamente expulsos!J

    • paulista está p fluminense assim como paulistano está p carioca. eu sei q é difícil, mas tente enfiar nessa sua cabeça oca.

      e estamos nem aí p cidade da bala perdida..

      • Os fatos lhe desmentem. O cidadão vem escrever… no Diário do Rio!!! 😉

        Além disso, o prefeito da “linda cidade” do aeroporto nuvem baixa está chorando em TCU, Anac, ministério, tudo. Se estivesse nem aí, deixava o Rio redefinir seus aeroportos.

        Mas não o faz, porque vende o Rio no exterior e entrega stopover na cidade que, por 5 dias este ano, teve o ar mais poluído do mundo.

        Obrigam o estrangeiro a passar por sp, coisa que não faria se não fosse forçado.

    • Fui controlador de voo no SDU por 28 anos e vi tanto o SDU quanto o GL bombando 500, 600 Tráfegos por dia , cada um sendo administrados pela Infraero. Os dois aeroportos super lucrativos . Aí privatiza o GL e o Governo tem de emprestar voo do SDU pra o GL não falir ? Foi pra isso que privatizou ? Pra o governo ter que ficar socorrendo ? Aí era melhor deixar público

  3. Não sabia que era a prefeitura que concedia aeroportos. Pensava ser a ANAC e o Governo Federal.

    Atualmente, governantes estão com mania de forçar o dedo no prato da balança. Temos a herança de ativos monumentais como o Galeão-GIG e o Santos Dumont-SDU, muito disso por termos sido capital federal. Só que não somos mais. A realidade mudou, o caminhão passou por cima e não nos demos conta.

    Mas é como se nesse particular tivéssemos dois irmãos, um sarado e musculoso (SDU) e um com excesso de peso e com problemas de fôlego (GIG). E um professor de ginástica quisesse que eles tenham o mesmo desempenho num pique de 200mts. Não vai rolar.

    Cidades maiores mundo afora tem mais de um aeroporto, segregado para as suas necessidades.

    Mas pelo jeito, querem alijar os gestores que fizeram o SDU se tornar o mais rentável do país (se usarmos a métrica de área/pista/infra com o giro de passageiros). Caso raro na administração pública, que fez parcerias e modernizou o espaço. Com isso, forçam a entrega total do aeroporto ao capital privado que já não deu certo no GIG, a ponto de tentarem devolver a concessão. Tudo em nome da ineficiência.

    Só como parêntese: Qual a concessão que deu certo na cidade e no estado do Rio?

    Mais uma vez, o pontapé inicial de uma discussão vem do setor que não apita nada do assunto, no caso a Prefeitura. Só que esta deseja, como uma cidade-estado, ter o poder absoluto sobre tudo dentro do seu quadrado.

    A reeleição está fazendo mal a cidade. Por enquanto, os sintomas são leves, mas a doença pode evoluir.

    • Se o Paes está querendo fazer, deve ser ruim para o Rio e bom para o bolso dele. Estou querendo ver o “legado olímpico e de Copa do Mundo”, além das dividas com as quais o Estado do RJ luta hoje. Esses megalomaníacos só destroem os caixas e se beneficiam financeiramente com a destruição.

    • Prezado, li seu comentario. Alguns pontos discordantes, a saber: 1. O Galeão nao e do Rio, e sim do Brasil. Deixar aquele “obeso” as moscas promover voos de 10 horas para Buenos Aires (como pratica a Latam) nao me parece que faz o SDU um sarado, e.sim um anabolizado. 2. A União, via Infraero, e a dona de 49 p.p do Galeao. Uma ruina no Galeão, mais prejuizo ao pais. 3. Nummpais serio, como a Alemanha, o Santo Dumont ja teria sido desativado. Ta ali apenas para a nossa notoria nostalgia de vedete: linda no passado, hoje varizenta cheia de enfisema. Para corroborar isso, sugiro ler sobre Belim Tegel, 7 vezes mais movimentado que o SDU e que a Alemanha fechou. Veja tambem Hong Kong .
      Nao sou eleitor do Paes, nao votei nelw e as vezes acho que ele exagera. Mas se tem algo que ele foi preciso foi nesta questao do Galeão. E os numero estao ai para provar isso.

  4. É fundamental e imperativo que ambos aeroportos sejam geridos de maneira conjunta e coordenada.
    Tratam-se de infraestruturas públicas e de interesse público, e que devem estar direcionadas a servir aos interesses da Cidade e do Estado.

    O Santos Dumont com a sua privilegiada localização, tem vocação natural para as Pontes Aéreas com São Paulo e com Brasília, bem como para rotas pendulares nos estados do RJ, SP, MG e ES (e que não devem ser trechos de rotas que voem alem destes quatro estados).

    O Galeão por sua vez tem infraestrutura e tamanho de sobra para ser o grande Aeroporto oficial do Rio, e voltar a ser um dos principais hubs nacionais/internacionais do Brasil. É uma enorme e magnífica infraestrutura aerportuaria, que não pode e nem deve ser jogada fora.
    Falta contudo equacionar os problemas de segurança pública que vulnerabilizam a sua rota de acesso, cuja solução não é rápida e nem mágica. Porém não é impossível, e deve estar conjuntamente atrelada a estratégias eficazes de segurança para os principais viários de acesso do Rio (Av Brasil, e Linhas Vernelha e Amarela).

  5. Ideal que quem controle o GIG não possa controlar o SDU afim de gerar uma concorrência por quem oferece o melhor serviço. O que fizeram para prejudicar o SDU nesses últimos anos foi algo criminoso e deveria ser investigado.

  6. O ideal é SDU e GIG administrados pelo mesmo operador – independente de quem seja.
    Concorrência dentro da mesma cidade, nunca mais! O sistema Aeroportos Rio deve continuar a serviço da mobilidade aérea doméstica e internacional para nossa capital e nosso estado.

Comente

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui