Prefeitura do Rio requisita autotestes à Anvisa para volta às aulas

Requisição de Renan Ferreirinha, secretário de Educação, irá permitir que casos positivos sejam rapidamente identificados e isolados

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Foto de Alena Shekhovtcova no Pexels

Faltando menos de um mês para o início do ano letivo e a Rede Municipal de Educação do Rio reforça as medidas preventivas para receber os alunos na volta às aulas com segurança. A Secretaria Municipal de Educação do Rio pretende usar os autotestes como estratégia no combate à COVID nas escolas, mas essa decisão ainda depende da autorização da ANVISA. 

Para que essa medida estratégica seja possível, a SME entregou à ANVISA, nesta quinta-feira (13/01), um documento solicitando urgência na liberação dos autotestes, bem como, manifestando interesse numa política de distribuição de tais testes nas redes de saúde e educação. Assinam o documento, o Secretário Municipal de Educação, Renan Ferreirinha, e o Secretário Municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz.

Os autotestes são mais uma ferramenta para manter as escolas abertas. Em vez de fechar toda uma turma, poderemos identificar e isolar apenas os infectados com mais facilidade, reduzindo ao máximo as interrupções nas atividades. A nossa intenção é disponibilizar os testes para nossos profissionais da educação e alunos, mas tudo depende da autorização da Anvisa. O Ministério da Saúde está dizendo que enviaria o pedido de liberação, mas ainda não protocolou nada. Cansamos de esperar”, declarou o secretário de Educação do Rio, Renan Ferreirinha.

No Rio de Janeiro, a Secretaria Municipal de Educação pretende disponibilizar os autotestes nas unidades escolares. Consultada, a Secretaria Municipal de Saúde endossou a estratégia, demonstrando também interesse em distribuir os autotestes nas unidades de saúde. 

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Na cidade de Nova York, o Departamento de Educação começou a distribuir mais de 1 milhão de autotestes para as escolas na última semana, possibilitando a distribuição aos estudantes e aos profissionais de educação com sintomas ou que tenham tido contato com pessoas na sala de aula que testaram positivo.  Diversos países permitem o autoteste como Estados Unidos, Portugal, França, Holanda, Bélgica, Itália, Espanha, Alemanha, Áustria, Bulgária, Argentina, Chile e Peru. O Reino Unido os utiliza amplamente, distribuindo-os gratuitamente em farmácias e em domicílios, e a Argentina, aprovou no último dia 5, o uso dos autotestes.

Diante da utilização dos autotestes, há praticamente um ano por vários países que adotam política de saúde pública de testagem em massa, e dos reiterados anúncios de que o Ministério da Saúde faria tal requisição, a Secretaria de Educação do Rio entende que a inércia do Ministério da Saúde não pode, mais uma vez, prejudicar o combate à pandemia da COVID-19.

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