Prefeitura do Rio trabalha para recuperar 12 canais da cidade até dezembro

Investimentos somam mais de R$ 8 milhões em obras e mais de 450 metros de margens de rios requalificadas

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Imagem meramente ilustrativa de recuperação do Canal do Rio do A, em Campo Grande - Foto: Divulgação/Águas do Rio

Desde janeiro deste ano, estão sendo recuperados 12 canais da cidade do Rio de Janeiro. São mais de 450 metros de margens requalificadas, que representam o montante de R$ 8,2 milhões em obras da Prefeitura do Rio, executadas pela Fundação Rio-Águas, ente vinculado à Secretaria Municipal de Infraestrutura. Ainda de olho na preparação para as chuvas do próximo verão, a Rio-Águas realiza limpeza e desassoreamento do Rio Grande.

As intervenções nesses doze rios recuperam as margens que estavam danificadas há anos. As benfeitorias contribuem para que os cursos d’água estejam preparados para receber as chuvas e possam escoar com mais eficiência. Do total, três rios ainda estão em obras, que serão concluídas até dezembro. E outros nove já tiveram intervenções finalizadas.

Os trabalhos continuam nos rios dos Cachorros, em Irajá, na Zona Norte; no Rio do A, em Campo Grande; e no Rio Banca da Velha, na Freguesia, em Jacarepaguá, na Zona Oeste. Neste último, o rio foi canalizado, e será criada uma área de lazer sobre o novo canal, na Rua Camatiá, na Freguesia. A urbanização do entorno está em execução.

No primeiro semestre, quatro canais tiveram intervenções concluídas. Foram os rios Trapicheiros, no Centro; Jequiá, na Ilha do Governador; Maracanã, na Tijuca; e Rio Grande, na Taquara. Neste semestre, já terminaram as obras nos rios Marinho, em Realengo; das Pedras, em Rocha Miranda; no Prata do Cabuçu, em Campo Grande; no Sapopemba, em Deodoro; e no Tingui, em Marechal Hermes.

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Na maioria deles, foi empregado o método gabião para recuperar os muros laterais, que foram executados em pedras cobertas por gaiolas de metal, uma opção mais econômica e que permite mais harmonia com a natureza, do que as calhas em concreto. “O gabião é um método alternativo ao concreto e mais sustentável, que permite atender mais canais, com menos recursos, e de forma mais rápida, visto que o muro em gabião demanda menos tempo para ser executado”, explicou o presidente da Fundação Rio-Águas, Wanderson Santos.

Desassoreamento do Rio Grande

Ainda para prevenir alagamentos, a Fundação Rio-Águas também está concluindo a limpeza e o desassoreamento do Rio Grande, na Cidade de Deus. São mais R$ 2,7 milhões da Prefeitura do Rio nos serviços. Ao todo, estão sendo retiradas cerca de 70 mil toneladas de material do canal, o que equivale a mais de 5800 caminhões basculantes.

Os trabalhos ocorrem ao longo da Avenida Cidade de Deus, no trecho da Avenida Marechal Miguel Salazar Mendes de Moraes até o encontro com o Rio Arroio Fundo, beneficiando uma extensão de 2.100 metros de rio.

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