Prefeitura e MPRJ derrubam construções irregulares em Rio das Pedras

As construções ficam dentro da zona de amortecimento do Parque Nacional da Tijuca; essas ações causam prejuízos a organizações criminosas, estima-se um valor de R$45 milhões até o momento

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Foto: Prefeitura do Rio

Nesta quinta-feira, (26/05), o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), a Prefeitura do Rio, por meio da secretaria de Meio Ambiente e da subprefeitura de Jacarapaguá, em parceria com as polícias Civil e Militar, participam de mais uma operação conjunta para demolir construções ilegais localizadas em Rio das Pedras, na Zona Oeste.

Seis construções foram demolidas, na Estrada Bougainville, localidade de Sertãozinho, no Itanhangá, onde vistoria de órgãos municipais constatou a presença de construção irregular ainda em curso, sem as devidas licenças, com corte de talude e remoção de solo e material mineral.

O local fica dentro da zona de amortecimento do Parque Nacional da Tijuca. O lugar tem um histórico de desmatamento da área verde há alguns anos e um crescimento imobiliário desordenado. Assim, são necessárias ações que visem garantir a manutenção de florestas do entorno e da fauna, como também a segurança da população que se coloca em risco ao residir em prédios construídos sem um controle técnico e em áreas de encostas.

A subprefeita de Jacarepaguá, Talita Galhardo, reforçou o risco para quem compra imóveis sem qualquer tipo de licença. “Diversos crimes ambientais são cometidos, observamos um enorme dano a um rio da região por esgoto. Além do risco de prejuízo financeiro, quem investe dinheiro nessas construções está correndo um risco de vida”, ressaltou.

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A Força-Tarefa (GAECO/FT-OIS) avança no combate a uma das principais fontes de renda das milícias: a exploração imobiliária ilegal, em regiões por elas dominadas, como Rio das Pedras. Em sete meses, foram feitas diversas operações para demolição de construções ilegais em áreas sob influência de criminosas.

Nesse período, já foram colocados abaixo shoppings, prédios residenciais, casas de show, lava-jatos, quiosques, estacionamentos e bares, entre outros. O resultado é um prejuízo estimado em mais de R$ 45 milhões para as organizações criminosas.

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