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Prefeitura e VLT assinam termo para expandir linha até São Cristóvão

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O VLT do Rio será ampliado até o BRT Transbrasil e ao bairro de São Cristóvão, na Zona Norte da cidade. As obras de expansão da linha foram acordadas em um termo assinado pela prefeitura e concessionária CCR, controladora do serviço. O contratro permitirá a CCR assumir as obras de ampliação do sistema. As informações são do site “Diário do Transporte”.

A previsão é que sejam implantados mais 700 metros de linha, com a construção de uma estação que interligará o modal ao BRT Transbrasil no futuro terminal São Cristóvão, obra que será feita pela Prefeitura no antigo Gasômetro do Rio.

Para isso, haverá um reequilíbrio econômico no contrato e renegociação das dívidas do executivo municipal com a concessionária. Em 2019, o consórcio ameaçou romper o contrato e repassar a operação do modal para a Prefeitura. Na época, cogitou pedir uma indenização de R$ 280 milhões por falta de repasses e descumprimento de cláusulas do contrato de concessão. Após muita negociação, as partes chegaram a um acordo e o sistema seguiu sobre controle do gestor privado, conforme informou o portal Diário do Porto.

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Veja abaixo os termos do novo aditivo do VLT e Prefeitura

– Implantação, operação e manutenção do terminal de integração denominado Terminal Intermodal Gentileza – TIG, situado no encontro da Rua Santos Lima com a Avenida Brasil até a sua conexão com a Avenida Francisco Bicalho (“TIG”);

– da extensão do sistema do VLT Carioca, desde a Rua do Equador, em frente a área de desembarque da Rodoviária Novo Rio, até a área do antigo Gasômetro, cruzando a Avenida Francisco Bicalho e o Canal do Mangue (“Extensão VLT”), onde será implantado o TIG, viabilizando a integração entre o BRT Transbrasil, o VLT Carioca e o sistema de ônibus alimentadores.

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Redação Diário do Rio

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Ver comentários

  • A criança-monstro nem nasceu e já tem nome: Gentileza. Ou seja, a maluquice segue firme na política e na gestão carioca. O VLT é um veículo interessante, mas o RJ está dando um jeito de desqualificá-lo. O BRT sequer deveria ter sido implantado, mas na outra gestão o Paeslhaço caiu no Conto do Lerner. Os ultrapassados ligeirinhos curitibanos viraram mais um trágico drama na trama politiqueira que enrola os cidadãos há décadas. O fato é que seguiremos saltando de modal em modal na cotidiana via crucis que são os deslocamentos no inexistente sistema integrado de transporte coletivo público da cidade e região metropolitana do Rio de Janeiro.

  • VLT Carioca, assim fica difícil de lhe defender. Uma dívida monstruosa que a Prefeitura tem com você e não lhe paga. A prefeitura lhe maltrata e lhe faz de gato e sapato. Você processa a Prefeitura pedindo devolução da concessão, com razão, chorando todas as indignidades que a Prefeitura lhe fizera. E agora você me vem e assina com a Prefeitura um aditivo para AUMENTAR o trecho do sistema?! Você concordou agora em INVESTIR mais ainda?! Você aceitou DAR ESTA FORCINHA pro Eduardo Paes?

    Depois não reclame quando a Prefeitura não lhe pagar o que deve. Quem assinou isso deve ser um iluminado... passar bem!

  • Já foi gasto R$ 1,2 bilhão (dados 2016) fora o custo de manter o veiculo. Mais esses R$ 280 milhões mais outro valor relevante para 700 metros de linha para, supostamente, criarem um terminal de ónibus onde já temos outra estrutura de transporte inutil alí próxima com uma área gigantesca e abandonada, a Estação da Leopoldina. Vão criar um terminal intermunicipal, um corredor de transporte com a praça de manobra do mesmo naquele local a menos de 500 metros da Rodoviária Novo Rio, nosso"hub" para cidades mais distantes do Estado e até fora do pais. Será que não existe um projeto em que se crie uma garrafa sem destruir três? Tem método nisso...Se observarmos o estilo de obras na cidade é sempre o mesmo. Lugares inadequados, execução demorada e que o resultado é pior do que quando a estrutura anterior funcionava. Então, para que fazer. Claro, tem a turma que vai ganhar uma grana, especulando terrenos, imóveis e as concessionárias que é claro, vão prorrogar contratos. Dane-se a população, o negócio é fazer negócio.