Prefeitura está longe de resolver o problema das pessoas em situação de rua

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Foto: Reprodução

Dias antes da virada do ano, o Diário do Rio publicou uma notícia sobre pessoas em situação de rua em Copacabana. O problema não é novo na cidade do Rio de Janeiro e solucioná-lo foi uma das promessas de campanha de Marcelo Crivella. Promessa que ainda não foi totalmente cumprida.

No plano de governo do atual prefeito, eleito em 2016, a ideia era criar 4 mil vagas de acolhimento para pessoas em situação de rua até 2019.

Contudo, o cenário atual é bem diferente. De acordo com números recentes, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos atende as pessoas em situação de rua por meio de 63 unidades de acolhimento próprias e conveniadas somando um total de 2.773 vagas mensais.

O último levantamento da da Prefeitura do Rio, divulgado em março de 2018, indicou que a cidade tem 4.628 pessoas em situação de rua.

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Entre outras, a questão das pessoas em situação de rua é uma competência da prefeitura, através da Secretaria Municipal de Habitação.

O problema não ocorre só na Zona Sul da cidade. Em todo o município é possível notar pessoas em tais condições extremamente desfasáveis, sobretudo na região central.

Em 2017, o Diário do Rio fez uma reportagem sobre o assunto. Pouca coisa mudou.

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2 COMENTÁRIOS

  1. A situação dessas pessoas que vivem nas rua é muito complexa, é mais que uma habitação, é mais que um prato de comida, é mais que uma roupa limpa, que um banho, é mais até que uma simples assistência social, essas pessoas tem história, muitos não estão nessa situação por que escolheram mas sim por que desistiram de tudo, por falta de esperança, falta de amor, compreensão, compaixão. Um simples gesto às vezes pode fazer diferença, nós mesmos não conseguimos se imaginar numa situação onde todos que conhecemos viram as costas e ninguém chega perto, não olha, não ajuda, não troca uma palavra se quer. Então essas pessoas precisam de tudo pra recomeçar, precisar se sentir inseridas novamente e claro, existem aqueles que não conseguem, só que é um trabalho árduo, não é fácil. Na questão de políticas públicas por parte dos poderes, no caso a prefeitura, não existe de fato um plano sério ao meu ver que possa acabar definitivamente com o problema, por que engloba tudo isso que falei anteriormente e muito mais, coisa que na política não caminha lado a lado, e pior, para um prefeito que tem como seu principal fundamento a religião, tem um peso maior em tudo que fala e promete, e essa foi sua própria cilada.

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