A subprefeita de Jacarepaguá Talita Galhardo, o subsecretário de Defesa Civil, Marcio Mota, e a secretária de Conservação, Anna Laura Secco, estiveram logo pela manhã fazendo vistoria no imóvel, depois de mais um susto dos moradores. Na madrugada de sábado para domingo, por volta das 3h30, caiu o emboço do teto da sala de um apartamento do segundo andar. Por sorte não tinha ninguém no sofá da sala e ninguém se machucou. Moram naquele apartamento um casal, cuja mulher está grávida de quatro meses, e três crianças, mas estavam todos no quarto. A mulher contou que o barulho foi enorme e até quem estava numa festa, na rua, escutou o estrondo. Imediatamente acionaram os Bombeiros que interditaram o imóvel. De acordo com o Boletim de Ocorrência, as estruturas estão corroídas por infiltrações anteriores e apresentam risco.
Nesta segunda-feira, após vistoria dos técnicos da Defesa Civil e da Conservação foi constatado dano nas estruturas metálicas da laje do segundo andar, sendo recomendada a retirada de todo o emboço do teto, bem como a demolição do quarto piso, ainda em construção.
– Nossa preocupação com as construções sem embasamento técnico é evitar prejuízos às próprias famílias e evitar mortes como aconteceram recentemente – resume a subprefeita de Jacarepaguá Talita Galhardo, que esteve presente no local.
Nenhuma das famílias precisou de ajuda. No primeiro andar mora uma senhora e dois filhos maiores de idade, no segundo andar um casal e três filhos, o terceiro andar estava vazio e no quarto um senhor, irmão da mulher do primeiro andar. Ela informou que moram no local há muitos anos, mas o prédio foi crescendo à medida que a família foi crescendo. Todos retiraram seus pertences e foram para casa de familiares. Agentes comunitários de Saúde estiveram no local e confirmaram que todos estão cadastrados na Clínica de Saúde.
A demolição será manual e deve durar três dias, com mais três para a retirada de todo o entulho, que será ensacado, já que o local não permite a entrada de caminhão e outras máquinas.
