Prefeitura se reúne com associação de blocos de rua nesta terça-feira

Nesta segunda-feira, Paes afirmou ser ‘muito difícil’ a realização de Carnaval de rua no Rio em 2022

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Blocos de rua no Rio de Janeiro (Foto: Reprodução internet)

Nesta terça-feira (04/01), o prefeito do Rio, Eduardo Paes, se reúne com a associação de blocos de rua para falar sobre a realização do carnaval de rua em 2022. Nesta segunda, Paes afirmou ser ‘muito difícil’ a realização, mediante a situação da Covid-19 no município.

O prefeito disse também que decisão final sobre realização ou não do Carnaval de rua da cidade sai na próxima semana, mas que o panorama é pessimista.

Paralelamente, também nesta segunda, o secretário de Saúde do Rio, Daniel Soranz, disse que o Carnaval da cidade, caso seja realizado, terá restrições sanitárias. As medidas, porém, ainda teriam que ser definidas pela Prefeitura conjuntamente às autoridades científicas.

A Ambev, considerada a principal empresa brasileira no ramo de produção e distribuição de bebidas e que é patrocinadora do Carnaval de rua do Rio, acionou a Prefeitura para saber, até a próxima quarta-feira (05/01), se haverá ou não o tradicional festejo da cidade este ano.

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No documento, direcionado ao prefeito Eduardo Paes; à presidente da Riotur, Daniela Maia; e a Jomar Pereira da Silva Junior, representante da Dream Factory Comunicação e Eventos, que irá gerir os festejos em solo carioca, é solicitado pela empresa CRBS S/A, integrante do grupo Ambev, que, ”na hipótese de cancelamento ou alteração no formato do evento, seja realizada uma reunião para tratar de aditivo contratual para renegociação dos termos do patrocínio”

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2 COMENTÁRIOS

  1. Muita conversa e pouca informação dos fatos neste Brasil.
    Atentos sempre à tudo e o que está por trás de muita coisa neste mundo onde os interesses não tem fim.
    É isso, o vírus sofre mutação, não mata o original, mas continuamos com ele no meiod e nós.

  2. ‘Omicron é o fim da pandemia’
    Em entrevista para a CNN de Portugal, virologista defende o fim das restrições e isolamento.

    Após o Natal, na terça-feira (29), Portugal alcançou um novo recorde de casos diários de covid-19, com 17.172 novas infeções. No entanto, e ao contrário do que aconteceu há um ano, registaram-se apenas 19 mortes e 22 pacientes internados. Para Pedro Simas, não há dúvidas: “Isto é o fim da pandemia e vai ser no mundo inteiro”.

    “Durante estes dois anos, o que aconteceu é que não se vacinaram as pessoas em determinados países, mas a natureza não parou. O vírus continuou e, portanto, isto vai parar tudo ao mesmo tempo”, disse o médico.

    O virologista, entrevistado no programa “Novo Dia”, da CNN Portugal, assinala que “neste momento o risco é nulo em Portugal”, acrescentado que o país “está na melhor situação possível” (tendo em conta a taxa de vacinados perto dos 90%) e que se deve “deixar o vírus disseminar-se”.

    Covid-19 perto de se tornar endémico
    Simas considera que o surgimento da variante Ómicron (menos virulenta e mais transmissível) mostra que o Sars-Cov-2 está seguindo uma evolução semelhante a outros coronavírus e que acabará por se tornar endêmico.

    “Esta é a entrada inequívoca em endemia. Só se entra em endemia verdadeira quando num país a maior parte das pessoas já teve infeções e o vírus circula livremente. Isto é normal”, aponta.

    O especialista lembra que “passadas três semanas, confirma-se que [a Ómicron] é menos virulenta e mais contagiosa”. Simas acredita que a nova variante “vai conquistar o mundo inteiro e fazer com que a Delta desapareça”.

    No seu entender, “para um país como Portugal é uma excelente notícia”, tendo em conta que esta variante “é muito eficiente na transmissão e vai conferir uma imunidade às pessoas muito boa”, sobretudo contra as variantes anteriores, que tinham uma sintomatologia mais severa.

    Medidas restritivas são necessárias e benéficas?

    Na opinião de Pedro Simas, a resposta é não, porque entende que Portugal trocou as “filas de pessoas nas emergências”, verificadas no ano passado, por “filas de pessoas nas emergências para fazerem testes e a recorrerem aos hospitais porque estão com medo devido a este foco exagerado nas infeções”.

    O virologista classifica as restrições neste momento em vigor como “extremamente penosas”. Simas reitera que as medidas “não são eficientes a impedir a disseminação do vírus” e que esta propagação seria “benéfica” em casos como Portugal, uma vez que confere “uma imunidade natural muito mais completa” do que a que resulta das vacinas.

    “Nesta altura, faz sentido assumir o papel de liderança mundial que Portugal tem com os 90% de vacinação. Assumir essa posição e dar um exemplo ao mundo que nós podemos desconfinar. Esta corrida aos testes não é boa, há muito alarmismo. (…) Não há risco praticamente em Portugal”, alerta.

    Pedro Simas diz que entrar no próximo ano “com o pé direito” seria reconhecer que “as medidas que estão sendo adotadas em Portugal são muito exageradas”.

    Período de isolamento e uso de máscaras

    Na segunda-feira, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos recomendou a redução do período de isolamento de quem teste positivo à covid-19 de 10 para cinco dias. Pedro Simas vai mais longe e defende que período de isolamento deve ser eliminado.

    “Não é reduzir, é eliminar. Portugal não pode começar o ano com as escolas fechadas. Não há razão nenhuma científica nem de saúde pública para se terem as escolas fechadas. Estes vírus vão propagar-se como os outros”, assegura.

    Quanto ao uso de máscara, o especialista acredita que este se deve manter durante os meses de janeiro e fevereiro. Todavia, alerta que prolongar a recomendação de utilização de proteção respiratória durante demasiado tempo pode se tornar um problema “em termos de saúde pública”. |CNN Portugal

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