Prefeitura vai cassar licença de quiosque caso a polícia comprove culpa por assassinato de congolês

O secretário de Fazenda, Pedro Paulo, afirmou que é "inaceitável que o espaço mais democrático da Cidade possa ser concedido a alguém capaz de um ato tão brutal e desumano"

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Foto: Reprodução

O secretário municipal de Fazenda do Rio, Pedro Paulo, afirmou através de suas redes sociais que o alvará de funcionamento do quiosque Tropicália será cancelado caso a polícia aponte a responsabilidade dos proprietários do estabelecimento no assassinato do congolês Moïse Kabamgabe, de 24 anos. O vereador Tarcísio Motta, do PSOL, entrou com ofícios, pedindo o fechamento do estabelecimento.

É inaceitável que o espaço mais democrático dessa Cidade possa ser concedido a alguém capaz de um ato tão brutal e desumano!“, publicou o secretário.

O prefeito Eduardo Paes, também via redes sociais, afirmou que recebeu em seu gabinete a mãe e os dois irmãos de Moïse Kabamgabe: “Manifestei em nome de todos os cariocas nossos mais profundos sentimentos pela perda irreparável e pelo crime horrível do qual essa família foi vítima. […] Nosso compromisso foi o de lutar para que os responsáveis por essa atrocidade possam ser exemplarmente punidos.”

Moïse Kabamgabe trabalhava por diárias no Quiosque Tropicália. Segundo a família, Moïse foi vítima de uma sequência de agressões após ter cobrado dois dias de pagamento atrasado. Seu corpo foi achado amarrado em uma escada.

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