Firjan acredita que com a venda da Cedae, Baía de Guanabara será despoluída

A despoluição poderá ocorrer por meio do investimento dos concessionários, que estiverem a frente da empresa

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Foto: Reprodução

presidente Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, declarou que com a venda da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), a Baía de Guanabara poderá ser finalmente despolida.  O edital de concessão da empresa foi publicado no Diário Oficial desta terça-feira (29/12), conforme noticiado aqui, no DIÁRIO DO RIO.

Em entrevista ao jornal O Globo, o presidente da Firjan ressaltou que há tempos são feitas promessas de despoluição da Baía de Guanabara, mas que agora, pode ser efetivamente realizada: “Há quantas décadas nós ouvimos promessas de uma Baía de Guanabara limpa? Agora, os concessionários serão obrigados, por contrato, a cumprir essa promessa.”

Investidores internacionais árabes, da China e do Canadá estão entre os grupos interessados na concessão dos serviços de distribuição de água e coleta e tratamento de esgoto e já buscaram informações da empresa no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), responsável pela modelagem da venda. Os interessados poderão apresentar suas propostas até o dia 27 de abril de 2021, conforme edital publicado nesta terça-feira.

De acordo com a modelagem elaborada pelo BNDES serão vendidas as concessões para exploração dos serviços pelo período 35 anos, em 35 municípios do estado, que foram divididos em 4 blocos. Os compradores desses blocos deverão investir R$ 31 bilhões, sendo a maior parte (R$ 25 bilhões) nos primeiros 12 anos de contrato. Por estes motivos, a Firjan prevê a multiplicação de tais investimentos, injetando assim, a quantia de R$ 42,7 bilhões na economia do Rio, além de gerar 479 mil empregos diretos e indiretos na cidade.

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Durante os primeiros 5 anos, as concessionárias terão que investir R$ 2,9 bilhões na Bacia do Rio Guandu e R$ 2,6 bilhões para a despoluição da Baía de Guanabara. O complexo lagunar da Barra da Tijuca irá receber R$ 250 milhões. Além disso, consta nos contratos, a previsão de investimento mínimo de R$ 1,86 bilhão na infraestrutura de favelas e comunidades carentes e a ampliação da tarifa social de 0,57% para, no mínimo, 5% da população.

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Costa do mar, do Rio, Carioca, da Zona Sul à Oeste, litorânea e pisciana. Como peixe nos meandros da cidade, circulante, aspirante à justiça - advogada, engajada, jornalista aspirante. Do tantã das avenidas, dos blocos de carnaval à força de transformação da política acreditando na informação como salvaguarda de um novo tempo: sonhadora ansiosa por fazer-valer!
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2 COMENTÁRIOS

  1. Conversa fiada para boi dormir. O interesse é somente na privatização para ter de onde desviar recursos, já que o Estado está falido e não tem mais de onde roubar. Essas promessas são achismos e crenças que nunca se cumprirão. Essa história de despoluição da Baia da Guanabara é mais velha que minha avó.

  2. Se os governadores do nosso Estado, desde Negrão de Lima, passando pelo espertalhão Brizola e chegando a Witzel, não tivessem esgotado os recursos do Estado com roubalheiras e contratos bilionários que somente desvirtuaram o planejamento e o desenvolvimento, teria sobrado dinheiro para despoluir a Baía da Guanabara.
    Lembro-me que o Japão, em seu apogeu, concedeu a Brizola US$ 700 MILHÕES, para este fim.
    Nada se viu, a não ser a mesma mentalidade perdulária e populista, enquanto o dinheiro japonês evaporou.
    Acho que hoje, a coisa ainda é mais drástica do que antes e o dinheiro não mais evapora, mas sublima…
    Uma vergonha, uma gastança que só garante os interesses desses bandidos.
    Não à toa, dizem que no Estado do Rio de Janeiro não se passa mais a faixa de governador, mas a tornozeleira eletrônica… E o pior que isto não é piada carioca, mas a mais drástica realidade.

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