O pagamento da primeira parcela do auxílio-gás aos beneficiários do programa SuperaRJ será realizado pelo governo do Estado do Rio de Janeiro, em outubro O valor adicional de R$ 80 por mês será depositado para todos os inscritos no programa. No primeiro mês, os beneficiários receberão o benefício em dobro, com valor referente aos meses de setembro – mês em que o auxílio-gás foi aprovado – e outubro, totalizando R$ 160.
“O auxílio-gás é o novo benefício que incluímos no SuperaRJ para levar mais dignidade para mais de 100 mil beneficiários do programa. Estamos empenhados em aperfeiçoar o SuperaRJ, porque nosso foco é o enfrentamento à pobreza” disse o governador Cláudio Castro (PL).
Até o final do ano, o Governo do Estado projeta investir cerca de R$ 39,5 milhões com o benefício adicional do auxílio-gás para os cadastrados no SuperaRJ. O auxílio foi incluído no benefício do SuperaRJ pela Lei 9383, de 25 de agosto de 2021.
“O auxílio-gás foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) em agosto, com previsão de beneficiar os cadastrados no SuperaRJ com valores mensais entre R$ 50 e R$ 80. O governador Cláudio Castro, no entanto, definiu que o benefício adicional será dado a todos os cadastrados no SuperaRJ no valor máximo permitido pela Assembleia, de R$ 80”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Matheus Quintal.
Além do pagamento retroativo, também definiu a unificação das datas de pagamento a todos os beneficiários do programa SuperaRJ no dia 25 de cada mês a partir de outubro.A nova data permite agilizar o processamento de dados cadastrais a partir das bases federais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do Cadastro Único (CadÚnico), evitando atrasos.
Somente em outubro, o Governo do Estado prevê investir mais de R$ 42 milhões para beneficiar as pessoas físicas assistidas pelo SuperaRJ. Atualmente, o programa conta com 115 mil beneficiários ativos.
O SuperaRJ foi criado para apoiar as famílias em situação de pobreza e extrema pobreza que não contam com auxílios federais, e famílias de trabalhadores que tenham perdido vínculo formal de trabalho com salário mensal inferior ao valor de R$ 1.501 durante a pandemia da Covid-19.
O instrumento do subsídio direto a quem precisa de gás botijão faz mais sentido econômico e social que as pressões para controle de preços sobre a Petrobras. A sociedade, se chamada a pagar ajudas aos seus concidadãos, ao menos merece que seja pelos instrumentos mais eficientes.