Primeiro submarino nuclear do Brasil pode ser construído no RJ até 2030

Projeto vem sendo desenvolvido ao longo das últimas décadas e pode fazer com que o Brasil seja o primeiro país do hemisfério sul a ter uma embarcação do tipo

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Submarino Nuclear dos Estados Unidos (Foto: AFP 2021 / US NAVY)

O complexo naval de Itaguaí, município da região metropolitana do Rio de Janeiro pode abrigar, até o ano de 2030, o primeiro submarino nuclear do Brasil. A informação foi divulgada pela revista americana The Economist e publicada inicialmente pelo Estado de S.Paulo.

Segundo a reportagem, centenas de engenheiros estão projetando o submarino, batizado de Álvaro Alberto, ex-vice-almirante pioneiro no programa nuclear do país.

A previsão é de que a embarcação seja inaugurada na Ilha da Madeira, em Itaguaí, no início da década de 2030, tornando o Brasil o primeiro país que não possui armas atômicas a ser detentor de um submarino nuclear.

O projeto é tão ambicioso, que o Brasil poderá ter sua própria “máquina de guerra” antes de países como a Austrália, que recebe, através do pacto Aukus, aporte financeiro e tecnológico de potências como os Estados Unidos e o Reino Unido. Nenhum do hemisfério sul jamais possuiu nem operou um submarino nuclear. Brasil e Austrália estão numa espécie de corrida para ser o primeiro.

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Em maio, o jornalista Robson Bonin publicou em sua coluna na Revista Veja, que a Nuclep, estatal de equipamentos pesados ligada ao ministério de Minas e Energia, estaria investindo algo em torno de R$ 200 milhões de reais para a produção do casco externo do submarino de propulsão nuclear da Marinha.

O contrato, entre a Marinha e o estaleiro ICN, que constrói a embarcação, seria o início dos trabalhos na estrutura. fruto de acordo de transferência de tecnologia firmado em 2012 com a França, na iniciativa chamada de Prosub.

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4 COMENTÁRIOS

  1. Vou te dar uma sugestão muito boa ……… Se você quiser realmente saber quem está projetando o SN-BR, viaje até São Paulo, na USP e visite o Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP) e procure a diretoria que realmente está a projetar o submarino nuclear e conjunto com a NAVAL Group

    Forte abraço

  2. Engana-se que a construção do reator nuclear se baseia em um projeto ultrapassado ou é destinada somente ao Submarino este projeto tem relevância para medicina visto que poderemos produzir remédios que hoje temos que importar de países como Argentina… tem também relevância energética visto que o projeto do minireator pode ser colocado em estados com Amapá, Acre e Rondônia dando independência energética a estes locais…

  3. O Brasil tinha que interromper com urgência esses projetos de Submarino nuclear e de energia nuclear gerada pelas usinas de Angra dos Reis, onde ainda constrói uma terceira.
    A tecnologia utilizada em ambos os projetos é antiga… da Alemanha.
    Na área de energia, o país alemão abandou – ao contrário da França. Portanto, a tecnologia da primeira não prosseguiu sendo desenvolvida.
    Hoje, na escassez da matriz energética da Alemanha até depende do gás russo.

    • 1º Angra 1 é projeto americano da Westinghouse, e está a plena carga a décadas sem um único acidente.
      2º Angra 2 é projeto alemão da antiga KWU, hoje Siemens.

      Ambas estão a toda carga funcionando 100% sem um único acidente, não dependem de chuva, de situação climática, não poluem e estão aguentando a barra do sistema elétrico do sudeste já a décadas.

      Quais são seus argumentos ?

      Forte abraço !

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