Príncipe Herdeiro critica projeto de reforma do Museu Nacional

Para o Chefe da Casa Imperial do Brasil, Dom Luiz de Orleans e Bragança, o projeto de restauro do Museu Nacional não visa devolver a glória do edifício

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp

Dom Luiz de Orleans e Bragança, príncipe herdeiro do trono do Império do Brasil, em caso de volta da monarquia, não gostou nada do projeto de restauro do Museu Nacional, ao qual chama de Paço de São Cristóvão, nome original do edifício. O projeto que muda muito dos detalhes originais da construção tem sido condenado por especialista.

Para Dom Luiz, o restauro palácio que já pertenceu a sua família, “não visa devolver à antiga glória aquela residência Imperial, mas sim dar-lhe um aspecto dito “moderno”; … um amontoado de escadas e passarelas de ferro, painéis de vidro e decorações verdadeiramente impróprias para aquele ilustre recinto.” E aponta o restauro da Catedral de Notre Dame, em Paris/França, “igualmente arrasada pelas chamas, mas que vem sendo reconstruída, por determinação do Senado Francês, segundo seu “último estado visual conhecido”.

O príncipe herdeiro também não acha que caberia ao Paço de São Cristóvão ter um museu dedicado às ciências naturais, “máxime se, para esse fim, se pretenda ser necessário desfigurar de tal maneira o lar de quatro gerações da Família Imperial Brasileira“.

Finalmente, Sua Alteza Imperial e Real pede “todos os brasileiros de boa vontade, monarquistas ou não, para que façam sentir ante as instâncias apropriadas, por todos os meios válidos e lícitos, sua inconformidade com esse projeto desfigurador, que arruinará irremediavelmente tão precioso patrimônio histórico e cultural da Nação Brasileira“.

Advertisement

Leia o pronunciamento completo

Chefe da Casa Imperial Príncipe Herdeiro critica projeto de reforma do Museu Nacional

PRONUNCIAMENTO DO CHEFE DA CASA IMPERIAL DO BRASIL SOBRE O PROJETO DE RESTAURAÇÃO DO PAÇO DE SÃO CRISTÓVÃO

Meus muito caros brasileiros,

Foi com viva consternação que tomei conhecimento, através da imprensa, do projeto de restauração do Paço de São Cristóvão, atualmente designado como “Museu Nacional” e vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro, destruído por um incêndio catastrófico na noite do dia 2 de setembro de 2018, que não colheu vidas, mas que incinerou, em suas chamas inclementes, memórias, objetos e documentos históricos, muitos deles preciosos e únicos.

O referido projeto – que se pretende concluir a tempo para as comemorações do Bicentenário da Independência, em 2022 – não visa devolver à antiga glória aquela residência Imperial, mas sim dar-lhe um aspecto dito “moderno”; isto é, exibir paredes sem reboco, com pedras e tijolos ainda chamuscados, como que enormes e perenes feridas, expostas em meio a um amontoado de escadas e passarelas de ferro, painéis de vidro e decorações verdadeiramente impróprias para aquele ilustre recinto.

Profundo admirador do legado de progresso científico e cultural deixado por meu magnânimo trisavô, o Imperador Dom Pedro II, eu não poderia jamais ser antipático à existência de um museu dedicado às ciências naturais, mas ao mesmo tempo não creio ser o Paço de São Cristóvão o local mais adequado para abrigar tal instalação, máxime se, para esse fim, se pretenda ser necessário desfigurar de tal maneira o lar de quatro gerações da Família Imperial Brasileira.

Aponto para o inspirador exemplo do restauro da Catedral de Notre-Dame de Paris, igualmente arrasada pelas chamas, mas que vem sendo reconstruída, por determinação do Senado Francês, segundo seu “último estado visual conhecido”.

É impossível não ver que não se trata aqui de um mero projeto arquitetônico, mas sim de um novo lance da investida que há décadas se vem empreendendo contra o edifício da brasilidade: políticos, homens públicos, pseudo-intelectuais e outros que, tendo aderido a ideologias funestas e alienígenas, tornaram-se vozes enganadoras, que disseminam sentimentos de discórdia e de convulsão. Ideologias e vozes que malsinam a hora providencial em que as naus com a Cruz de Cristo abordaram nosso litoral, trazendo com os missionários as bênçãos, as promessas e as riquezas espirituais e culturais da Cristandade, que gestariam a Monarquia brasileira e cristã.

Felizmente, estou persuadido de que o nosso povo, altaneiro, religioso e bom, nada tem de comum com estes enganos que repetidamente se levantam.

Portanto, como Chefe da Casa Imperial do Brasil, descendente e herdeiro dinástico dos Imperadores que regeram nosso destino enquanto povo, apelo aqui a todos os brasileiros de boa vontade, monarquistas ou não, para que façam sentir ante as instâncias apropriadas, por todos os meios válidos e lícitos, sua inconformidade com esse projeto desfigurador, que arruinará irremediavelmente tão precioso patrimônio histórico e cultural da Nação Brasileira, cortando assim o passo ao perigo que nos ronda e fazendo refluir mais este ataque aos fundamentos da Terra de Santa Cruz.

Rogo a Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, que abençoe e proteja sempre o nosso povo e a nossa Nação.

São Paulo, 1º de março de 2021
Dom Luiz de Orleans e Bragança
Chefe da Casa Imperial do Brasil

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
entrar grupo whatsapp Príncipe Herdeiro critica projeto de reforma do Museu Nacional
Advertisement

21 COMENTÁRIOS

  1. Observando os referidos comentários oriundos de individuos marxistas e que pregam ideais demagogos de modo tão vulgar e acéfalo que me pergunto: até onde o povo chegou nos patamares da ignorância e desconsideração por seu próprio e glorioso passado? É tremendo o que se vê aqui exposto com tamanha vulgaridade e desrespeito com os que descendem dos grandes líderes de nosso grande país. Desconsideram que eles abriram mão de seus confortos e regalias para a felicidade e bem estar geral da nação! Vejam D. Pedro I, homem que lutou e tanto zelou pelo povo brasílico, apesar de seus atos controversos, visto que era um liberal(ao conceitos da época) com criação absolutista. Temos também o trisavô do falecido D. Luís e de D. Bertrand, D. Pedro II, que usava o dinheiro proveniente de seu ordenado para o financiamento dos estudantes do Colégio Pedro II, que ameaçou abdicar se não lhe fosse permitido pela Assembleia Geral de ir ao front de batalha no Paraguai, que defendeu a abolição da escravidão abertamente em todas as aberturas e encerramentos da Assembleia Geral da mesma maneira que fizera o seu Augusto pai e que ao lhe ser decretado exilio por parte dos vis e demagogos republicanos que derrubaram a monarquia sem apelo do povo, aceitou para evitar que por sua causa se derramasse o sangue de seus leais e mui amados súditos. Temos também o exemplo de muitas grandes personalidades do período do Império, um dos períodos mais ricos e prósperos da história brasílica.
    Trago pois um apelo a todos os referidos demagogos e também a todo o povo brasílico para que busquem conhecer melhor a história e busquem informação com os que realmente sabem do tema, que leiam livros escritos por especialistas que compreendam profundamente do tema. Aos que dizem que a ordem constitucional não reconhece príncipes, digo que estão corretos. Porém, digo também que a ordem constitucional também não condena os ideais monarquistas e uma possível restauração, já que temos, graças a esta nova ordem constitucional, direito de contestar o governo republicano e de poder professar o ideal monarquista. Também aos que dizem que deveria este edificio ser demolido e substituído por uma construção contemporânea, digo que é a mesma coisa que demolir o Congresso Nacional e construir ali um museu anarquista. Digo agora aos que defendem “guilhotina”, que já se passaram os anos do grande terror e que estamos em uma era menos selvagem e mais civilizada, onde usamos a guilhotina apenas para cortar papel. Realmente, muitos vem á está seção de comentários defecando pelos dedos e pelo cérebro.
    AVE IMPÉRIO!

  2. Verdade eu apoio a reviver toda a história no futuro, precisamos voltar a viver a vida como foi no passado, com amor, torturas, inquisições, bigamias, traições, mulher sem estudar, trabalhar, trepar todo santo dia e sem limites na quantidade de filhos, homens no poder, mulheres usadas como objetos, mais que hoje, esse museu deveria ser transformado em um gigante puteiro, escravizar as mulheres e inclusive, leitor, a puta que vc tem em casa, tudo sem essas bostas de celular nem orelhão! Logo, aguardemos aqui a primeira vagabunda a repudiar meu comentario…Meus caros 1810 em diante a meados de 1990 foi a melhor epóca de se viver!

  3. Concordo com o Sr. Luis sobre a restauração integral do prédio. Só quero esclarecer que ele é um cidadão comum, já que o Brasil é uma república. Não é príncipe de nada e só é “Dom” em kaiser de língua espanhola. Aqui, só se virar bispo católico.

  4. Um país com grande parte da população comunista não irá fazer o mínimo de esforço para conservar o Museu Nacional, este, é a representação de tudo aquilo que a ideologia de muitos repulsa. Se fosse para reformá – lo como estava antes, não teriam deixado pegar fogo! Nós sentimos muito a perda deste, enquanto alguns comemoram. Muito triste…

    • São pessoas que desdenham e não importam se com o passado.
      A não ser com teu próprio umbigo ou algo que a convém ou a favoreça.

      Ao olhar nos próximos comentários vejamos alguns exemplos.
      Os que falam mal é de certo que não valorizam o que tem dentro do país, salivam que espumam-se com o vira-latismo, endeusa os corruptos e por ai se vai.

      Tem gente que culpa Portugal por invasão sendo que era a Espanha e a Holanda, e em relação ao minério no Brasil ainda foi para construir o país, e pós independência saída dos portugueses entraram diversas multinacionais americanas e européias que contiuam a levar os minérios e todo o resto. Que inclusive, causam incêndio na Amazônia para exploração agrícola e manada de vaca para exploração de carne.

      E… Pasmem. Museu Nacional é uma obra prima e relíquia da nação!

    • Aonde que o Brasil é um país com grande parte da população comunista, é uma minoria barulhenta apenas isso. Eu concordo plenamente com o que Dom Luiz abordou: “Felizmente, estou persuadido de que o nosso povo, altaneiro, religioso e bom, nada tem de comum com estes enganos que repetidamente se levantam.” Esses sim são a MAIORIA, e que aos poucos está acordando!

  5. Concordo plenamente. Esse projeto de “restauração” é um crime contra o patrimônio histórico brasileiro. O Palácio deve ser reconstruído de verdade, com suas salas, pisos, paredes, etc. ele não pode ser considerado simplesmente um museu. Ele têm uma importância histórica única. Precisamos aprender a preservar e valorizar a história desse país.

    • É, a doença COMUNA invade cérebros despreparados. Não reconhecer a importância de sua HISTÓRIA é fazer questão de não ter MEMÓRIA.
      Fomos invadidos e sulgados por tantos outros países; e ainda o fazem, e culpam somente um. Desdenham a trajetória de sua Nação comentando absurdos que não acontecem mais em Estados que existem Monarquias. Inclusive, em conjunto com outros regimes, regem muito bem.
      Bom senso, é bom até mesmo, nas camadas mais baixas intelectualmente.

  6. Gente, a última vez que li um texto com esse português, eu ainda estava no antigo Ginasial do Colégio católico que estudei hehe….já se passaram 35 anos….

  7. Daniel e Marco Paulo, certamente não conhecem a história do seu país, misturaram tudo e só faltou culpar Adão e Eva também. A República não funciona até hoje, porque não conserva o que existe de mais correto na monarquia, conhecimento da história e respeito aos pais fundadores.

  8. Reforma/ reconstrução horrorosa de muito mal gosto destruindo toda uma história
    Já não basta terem incendiado nossa história, agora essa reforma horrível

  9. Deveria ser demolido e ali construído um prédio contemporâneo e republicano que abrigue o Museu Nacional. Não há memória monárquica entre nós brasileiros, mas tão somente invasão, colonialismo, escravismo, exploração e genocídio praticado por essa escória portuguesa durante quatro séculos.

    • Um prédio contemporâneo e republicano como os belíssimos caixotes construídos na era Vargas.
      História para quê, né?
      Afinal, os campos de concentração na Alemanha foram conservados pra quê, né?

    • Tenho nojo de pessoas que assim tratam da própria história. Nojo de gente que resume a história em oprimidos e opressores de modo tão acéfalo quanto se é possível. Aquele é um prédio histórico e você goste ou não ele tem muito mais importância do que você vai ter em toda a sua vida. Aquele prédio foi palco dos maiores eventos da nossa história, prédio onde ocorreram os bastidores de nossa dela, prédio onde pessoas moraram, viveram, choraram, riram, nasceram e morreram. Aquele prédio é algo que nos engrandece, nos faz refletir sobre quem nós fomos e quem queremos ser. Sobre memória monárquica, algumas perguntas:
      Pelé é rei ou é presidente da república?
      Xuxa é rainha ou primeira dama?
      Roberto Carlos o que é?
      Pergunte a qualquer um quem foi D. Isabel a redentora, ou D. Pedro I, isso está na memória de todos nós. Faz parte de quem nós somos, nosso passado, com erros e acertos (sim! Também houve acertos.) nos tornou o que somos, imperfeitos claro, mas com tanto potencial enorme e um futuro que promete ser grande. Acontece que não só de futuro vive um país, um país vive de passado também. É nele que procuramos concelhos para resolvermos nossos problemas. São com nossos avós que conversamos quando queremos conselhos sábios e não com um recém nascido. Reflita mais sobre esse tipo de revolta, ela diz muito mais sobre você do que sobre o país onde moramos.

  10. Esse nutre em sua mente o sonho oportunista de um retorno ao poder… graças aos idiotas que dão espaço.
    A ordem constitucional não reconhece nenhum príncipe.

Comente

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui