Nesta terça-feira (08/03), o Procon Carioca tomou conhecimento que o Mercado Livre teria sofrido um vazamento de dados de 300 mil usuários. A empresa terá que apresentar informações, no prazo de cinco dias, na sede do Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor, localizado à Rua Maia Lacerda, nº 167, 3º andar, Estácio, sobre o ocorrido.
O Mercado Livre confirmou o vazamento de dados em comunicado enviado à Securities and Exchange Commission (SEC, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos), bem como garantiu que ativou os “protocolos de segurança” e está “realizando uma análise exaustiva”. Porém, a empresa ainda não prestou qualquer esclarecimento aos consumidores em geral. Dessa forma, não se sabe em que medida os dados dos consumidores foram afetados.
“Considerando que a plataforma do Mercado Livre é visitada diariamente por milhares de pessoas e com objetivo de apurar eventual violação aos direitos dos consumidores, o Procon Carioca instaurou averiguação preliminar e requisitou esclarecimentos“, informou Leonardo Gomes, gerente de fiscalização do Instituto.
Entre as questões a serem respondidas estão: por qual motivo os dados pessoais dos consumidores foram vazados?; Quantos consumidores foram afetados pelo vazamento de dados?; Quais dados dos consumidores sofreram acesso indevido?; Quais medidas de segurança, técnicas e administrativas foram adotadas para proteger os dados pessoais dos consumidores?; e se os funcionários responsáveis pelo tratamento de dados dos consumidores receberam treinamento técnico sobre a Lei Geral de Proteção de Dados.