Procuradoria recorre da decisão de quebra de sigilo de Flávio Bolsonaro

O Senador Flávio Bolsonaro é investigado por esquema de 'rachadinha' quando era deputado estadual

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Bolsonaro / Reprodução: Internet

A Procuradoria-Geral da República (PGR) recorreu nesta segunda-feira (15) da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que determinou a anulação da quebra de sigilo de Flávio Bolsonaro (republicanos). A decisão refere-se ao processo em que o senador é investigado pela pratica das chamadas rachadinhas, durante o período ocupava o cargo de deputado estadual.

A decisão que anulou a quebra do sigilo bancário e fiscal de Flávio Bolsonaro foi tomada no dia 23/02, quando a quinta turma do STJ. Na ocasião, 4 ministros votaram pela anulação: João Otávio de Noronha, Reynaldo da Fonseca, Ribeiro Dantas e Joel Ilan Paciornik. O único voto contra foi o do ministro Felix Fischer.

De acordo com os ministros que votaram pela anulação da quebra de sigilo, a decisão judicial que autorizou as quebras dos sigilos bancários e fiscal de Flávio Bolsonaro não teria sido devidamente fundamentada em conformidade com o que determinada a legislação. As quebras foram autorizadas em abril e junho de 2019.

Com a anulação das quebras, pode ocorrer em consequência, a anulação de todas as provas do processo que tenham sido obtidas por meio dos dados bancários e fiscais de Flávio Bolsonaro. Além disso, os demais envolvidos no esquema das rachadinhas também poderão ser beneficiados, caso a nulidade seja mantida.

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No seu recurso, a PGR solicita que o caso seja decidido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Com isso, os fundamentos do recurso serão analisados pelo vice-presidente do STJ, Jorge Mussi, a quem caberá a decisão sobre a existência de alguma questão constitucional que justifique a decisão ser tomada pelo STF. A tentativa da PGR é de demonstrar que não ocorreu nenhuma ilegalidade nas decisões que levaram a quebra do sigilo.

Valido ressaltar, que é por exemplo, com base nas provas obtidas com sigilo quebrado, que o Ministério Público acusa que Flávio Bolsonaro usava uma loja de chocolates para receber recursos obtidos na rachadinha e depois retirava como se fosse lucro. A suspeita é de que o senador tenha desviado mais de R$ 6 milhões da Alerj.

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Costa do mar, do Rio, Carioca, da Zona Sul à Oeste, litorânea e pisciana. Como peixe nos meandros da cidade, circulante, aspirante à justiça - advogada, engajada, jornalista aspirante. Do tantã das avenidas, dos blocos de carnaval à força de transformação da política acreditando na informação como salvaguarda de um novo tempo: sonhadora ansiosa por fazer-valer!
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