Diferentemente dos rumores que circularam nas redes sociais, a estatueta do Oscar de Melhor Filme Internacional conquistada por Ainda Estou Aqui ficará com o diretor Walter Salles. A informação foi confirmada pelo produtor Rodrigo Teixeira, em entrevista à Folha de S.Paulo.
Teixeira afirmou que enviou um e-mail para a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas para esclarecer a questão. “A resposta deles é que o Brasil é creditado como indicado, o nome do diretor será listado na estatueta, e a estatueta fica com o diretor em nome de toda a equipe criativa do filme”, explicou.
O produtor também questionou a possibilidade de criar réplicas do troféu para distribuir à equipe e aguarda retorno da Academia. “Se for permitido, quem tem direito à réplica são os produtores”, disse.
Em relação à tributação, Teixeira destacou que a produção não precisará declarar o prêmio à Receita Federal, pois prêmios são isentos de impostos no Brasil. O Ministério da Cultura também confirmou que não há nenhuma regra que determine que a estatueta precise ficar com o governo federal. Caso isso ocorresse, os vencedores seriam consultados sobre a destinação do troféu.
Questionado sobre a possibilidade de o prêmio ser exposto na casa onde o filme foi gravado — que a Prefeitura do Rio de Janeiro pretende transformar em centro cultural —, o produtor descartou a hipótese. “Isso não é a realidade. O Oscar é do diretor”, afirmou.
Este é o segundo Oscar em uma produção de Rodrigo Teixeira. Em 2017, ele foi um dos produtores de Me Chame Pelo Seu Nome, vencedor na categoria Melhor Roteiro Adaptado.
De que indivíduo(s) partiu ideia que reporduz tamanha falta de inteligência para supor que a estatueta devesse sofre tributo, ficar exposta ou com pessoa que não o produtor, ou esse a entregasse a uma outra ou mesmo entidade???
Em nenhum outro prêmio de entrega da estatueta para filmes estrangeiros de nação alguma deve ter ocorrido isso… só pode ser coisa vinda de brasileiro mesmo.