“Sensação térmica” pode remeter, a princípio, a um sentimento individual e é sujeito a variações. Mas, através de estudos, ela pode ser calculada e medida. Segundo uma projeção, baseada na tabela de Climatologia Aplicada da Universidade de São Paulo (USP), o Rio pode alcançar a sensação de 66ºC, caso haja uma combinação de condições.
A especialista em clima da Tempo OK, Maria Clara Sassaki, explicou a CNN que a fórmula considera a temperatura e o nível de umidade relativa do ar. O ponto de encontro entre as duas medidas é a sensação térmica.
Veja abaixo a tabela de Climatologia Aplicada da Universidade de São Paulo (USP):

No Rio de Janeiro, a expectativa é de altas temperaturas na quarta e quinta-feira (12 e 1302), podendo chegar a 39°C. Para essa quarta-feira, a expectativa de umidade do ar pode chegar a 88%. Em caso de combinação entre os fatores, a população carioca pode encarar sensação térmica de 66ºC.
Pois é, enquanto isso algumas áreas da região passam pela mal chamada ‘requalificação’, que inclui a retirada de várias árvores adultas, substituindo-as por concreto, asfalto, vidro, metal, pedra e outras coisas que retêm calor. A Av. Visconde do Rio Branco, no Centro de Niterói, perdeu (ou está perdendo) QUASE TODAS as suas árvores, que estavam lá há décadas, oferecendo um pouquinho de sombra e de troca de calor. Vão ‘requalificar’ o Jardim de Alah, retirando quase DUZENTAS árvores adultas. As Praças XV e Mauá foram recém ‘requalificadas’ e pouquíssima coisa foi plantada, tornando-as dois amplos espaços áridos e quentes. Parece que os responsáveis pelas obras (gestores públicos e empreiteiros) vivem nas regiões polares do planeta, e não estão bem informados sobre os efeitos do calor intenso. Ou então, estão fritando a população de propósito. Caso a segunda opção seja a correta (não acredito que seja a primeira), o que deveria ser feito desses sujeitos?
Subscrevo integralmente.
E ainda esqueci de mencionar a enorme área verde em Deodoro que será quase toda pavimentada para dar lugar a um inútil AUTÓDROMO, cheio de concreto e asfalto, que ficará sem utilidade quase o ano todo (se é que terá alguma). O dia que houver algum evento lá, será com muita gasolina e querosene despejada na atmosfera da já escaldante Zona Oeste. Quantos bilhões uns parasitas inúteis vão colocar no bolso para cometer mais esse crime ambiental? Muito menos poderia ser gasto em um programa sério de arborização da cidade toda. Só que como é que empreiteiro abutre vai poder morar em Miami se o dinheiro público for gasto no interesse e bem estar do público?
Normalmente a justificativa pra isso é que a população local será beneficiada. Nunca há outro objetivo senão beneficiar a população . Acredite se quiser ou se for um tolo!