Projeto de despoluição da Baía de Guanabara é apresentado em Seminário de Saneamento e Meio Ambiente

A ação é baseada no que já foi executado pela Prolagos, concessionária da Aegea, na Lagoa de Araruama

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Foto: Divulgação

Nesta quinta-feira (14/04), aconteceu o 1º Seminário Estadual de Saneamento e Meio Ambiente do Rio de Janeiro, promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), na sede da Firjan. Nele, foi abordada a despoluição da Baía de Guanabara, a recuperação das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) e o cinturão de coletores que serão instalados dentro dos próximos cinco anos serão responsáveis pelo fim do constante derrame de esgoto num dos cartões postais mais importantes do país. A ação é baseada no que já foi executado pela Prolagos, concessionária da Aegea, na Lagoa de Araruama.

“A recuperação ambiental é um dos compromissos assumidos pela Águas do Rio na concessão de saneamento básico em 27 municípios do estado. E o maior desafio está em recuperar a Baía de Guanabara. É um projeto que pode gerar desconfiança, pois já foi promessa anterior de muitos atores, mas a expertise desenvolvida pelos profissionais da Aegea associada aos estudos feitos pela Águas do Rio fará com que o objetivo seja alcançado, beneficiando não apenas o ecossistema, mas gerando desenvolvimento econômico”, declarou o diretor de engenharia da Águas do Rio, Ricardo Bueno. 

Para tanto, haverá a implantação de coletores de esgoto nos oito municípios da área de concessão que se encontram no entorno da baía: Belford Roxo, Duque de Caxias, Itaboraí, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, e São Gonçalo. Em torno de 8 milhões de pessoas serão beneficiadas, e mais de 1,3 milhão de litros de esgoto/dia deixarão de ser lançados na Baía de Guanabara sem tratamento. 

“A Águas do Rio quer ser a protagonista nesta missão, e isso não quer dizer que fará sozinha. Estamos comprometidos com o projeto e temos o conhecimento técnico, alta tecnologia e faremos o investimento de R$ 2,7 bilhões. Além de tratar o esgoto, estaremos atuando na mobilização de governos, da sociedade e de outros entes que são responsáveis por outros vetores de poluição. Os resultados obtidos na Lagoa de Araruama mostram que a ação é efetiva, funciona. Claro que tudo será muito maior na Baía de Guanabara, mas trata-se da mesma premissa”, ressalta o presidente da Águas do Rio, Alexandre Bianchini. 
 
O diretor-presidente da Prolagos, Pedro Freitas, que também é diretor-superintendente da Águas do Rio, pontuou os ganhos com os coletores de esgoto instalados ao redor da Lagoa de Araruama: “com o auxílio dos investimentos que fizemos até aqui, já é possível observar a melhora desse corpo lagunar tão importante. O tempo seco foi a solução mais rápida e assertiva da sociedade para a recuperação da lagoa, porque se fossemos aguardar a implantação do sistema Separador Absoluto a regeneração desse ecossistema estaria comprometida de forma irremediável. Hoje, os pescadores comemoram recordes de pescado, cavalos-marinhos voltaram a habitar a laguna e na maior indústria da Região dos Lagos, o Turismo, empresários sentem os reflexos positivos dos recursos empregados pela concessionária”.  

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