Projeto Recuperação Produtiva da Juçara, da CEDAE, é finalista do Prêmio Firjan Ambiental 2021

O Projeto Recuperação Produtiva da Juçara foi criado, em 2018, em parceria com um grupo de produtores extrativistas da Região Serrana do Rio

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O fruto da Palmeira Juçara, espécie ameaçada de extinção, é tão saboroso quanto o açaí / Divulgação

O Projeto Recuperação Produtiva da Juçara é finalista no Prêmio Firjan Ambiental 2021, na categoria “Biodiversidade e serviços ecossistêmicos”. A iniciativa de proteção da Palmeira da Juçara faz parte do Programa Replantando Vida, desenvolvido pela Cedae em parceria com a Fundação Santa Cabrini (FSC). A cerimônia de premiação do Firjan Ambiental 2021, criado para incentivar boas práticas ambientais por parte das empresas, acontece no dia 29/07.

O Projeto Recuperação Produtiva da Juçara foi criado, em 2018, em parceria com a família Silva, grupo de produtores extrativistas da Região Serrana do estado do Rio que trabalha com colheita, beneficiamento e comercialização da polpa de Juçara. Como são necessários muitos frutos da árvore para produção da polpa em grandes quantidades, há um grande excedente de sementes sem uma destinação final. A Cedae, então, realiza a coleta e distribuição das sementes resultantes do processamento da polpa até viveiros florestais, promovendo o aumento na produção de mudas desta espécie.

O projeto, através da Cedae, já recolheu mais de 10 toneladas de sementes da palmeira, tendo destinado parte delas aos 7 viveiros florestais mantidos pela Companhia, no Estado do Rio. O Reservatório Victor Konder, na Caixa Velha da Tijuca, a Estação de Tratamento de Águas (ETA) Guandu, no Complexo do Alemão, a Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) de São Gonçalo, na ETE Alegria, e a Colônia Penal Agrícola, de Magé, receberam parte dessas sementes. Outros 14 viveiros públicos e privados também foram beneficiados pelo projeto, que também destinou sementes a nove unidades de conservação particulares, municipais, estaduais e federais.

Até 2021, 34 mil mudas de Juçara oriundas dos viveiros florestais da Cedae foram plantadas em 52 municípios do estado do Rio de Janeiro e dois do estado de São Paulo. Apesar da sua importância ecológica e do potencial econômico, a exploração predatória e ilegal do palmito da Juçara tornou esta espécie ameaçada de extinção.

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As espécies cultivadas nos viveiros da Cedae são usadas na recuperação de matas ciliares, nascentes e outras áreas das bacias hidrográficas do estado do Rio. De janeiro a junho deste ano, o projeto da Companhia já distribuiu mais de 75 mil mudas para projetos de reflorestamento em 41 municípios do estado do Rio, em ações de reflorestamento como parte do compromisso da CEDAE de proporcionar melhorias em relação à degradação ambiental sofrida pelos corpos hídricos.

Sobre o Replantando Vida

Mais do que um programa ambiental, o Replantando Vida é também um programa de resgate de trajetórias de vida. As sementes que são plantadas e cuidadas nos viveiros da Cadae, além de permitem a sobrevivência da Palmeira da Juçura e outras espécies, também ajudam na ressocialização de detentos dos regimes semiaberto, aberto e liberdade condicional que trabalham no programa, através de convênio entre a CEDAE e a Fundação Santa Cabrini (FSC). Pelo trabalho, os presos têm acesso ao benefício de redução de um dia de pena para cada três dias trabalhados, recebem um salário mínimo, além de auxílios transporte e alimentação.

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1 COMENTÁRIO

  1. Espero que este projeto de conservação e replantio da palmeira de juçara sirva para a CEDAE se tornar uma empresa mais eficiente e prestadora de um serviço de “primeiro mundo” aos cariocas, o que nos deve há muito tempo! Nunca é tarde para se redimir e melhorar… Parabéns!

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