Proposta do Flamengo é aquém do esperado pelas famílias das vitimas

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Familiares das 13 vitimas (10 fatais) do incêndio no Ninho do Urubu se reuniram com representantes do Flamengo nesta quinta-feira, 21/02, para tentar chegar a um acordo em relação à indenização. Não houve acerto e por decisão de todas as famílias, as tratativas para a mediação foram encerradas ao fim da tarde desta quinta.

As famílias pedem R$ 2 milhões de indenização, além de R$ 10 mil mensais de pensão até que o ano em que as vítimas completassem 45 anos – cerca de 30 anos, valores propostos pelo Ministério Público. O Flamengo não aceitou.

O Clube da Gávea ofereceu de 300 a 400 mil reais para cada família. Além de salário mínimo para os responsáveis dos meninos vitimas do incêndio durante 10 anos.

“Atitude do Flamengo é uma falta de respeito com a gente, os pais. Foi passado que estão dando apoio, nenhum…Eles estão brincando com a vida dos nossos filhos, queria saber se não são pais, pelo que estão fazendo com a gente, a tortura que o Flamengo está fazendo conosco. Não definiu nada, estamos aqui como bobos, palhaços. Fomos desamparados por todos, não nos sentimos acolhidos por ninguém, principalmente pelo Flamengo. Eles não têm resposta para nós, familiares. Não foi falado nada”, declarou Cristiano, pai do goleiro Christian, uma das dez vítimas, ao sair da audiência.

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A Defensoria Pública informa que segue à disposição das famílias para orientá-las sobre as medidas judiciais possíveis. Além disso, aguarda a decisão quanto ao pedido de bloqueio de R$ 57,5 milhões das contas do Clube de Regatas do Flamengo e a imediata interdição do Ninho do Urubu, requeridos em medida cautelar protocolada em conjunto com o Ministério Público do Estado, nessa quarta-feira 20/02, no Juizado Adjunto do Torcedor e dos Grandes Eventos.

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