Protestos no Rio de Janeiro: De onde vem essa indignação?

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Manifestação no Rio por Priscilla Souza do G1O Rio de Janeiro vive um momento de protestos. Diversas manifestações tomam conta das principais ruas da cidade e com reivindicações das mais diversas. Uns pedem melhores salários, outros criticam a política urbana atual, alguns se opõem ao aumento da tarifa de ônibus e ainda há aqueles que exigem a reabertura do Engenhão.

Sem dúvida é positivo que parcelas da população se sintam dispostas a ir às ruas e defender com firmeza os posicionamentos que entende como corretos. Não existe nação com cidadania plena, direitos cívicos e conscientização política onde não ocorram protestos de vez em quando.

Agora mesmo posso ouvir, de dentro do escritório onde trabalho, as palavras de ordem cantadas por participantes de uma manifestação contra o aumento do preço das passagens de ônibus que ocorre aqui no Centro do Rio. Escuto também os ruídos de um helicóptero que faz a cobertura da movimentação para algum canal de televisão.

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Surgem então as reflexões e os questionamentos a respeito da origem desta indignação multifacetada. O que está levando tantos cariocas às ruas por motivos diferentes ao mesmo tempo?

Será um reflexo da divulgação, pela imprensa, das manifestações gigantescas ocorridas em outros países? Será algo fomentado por algum grupo ou partido político? Será que os cariocas se cansaram de ver que a enorme propaganda dos governos não condiz com a realidade? Será que há um ressentimento com a questão dos grandes eventos, onde milhões são gastos sem que a população veja melhoria real em seu cotidiano? Ou será uma mistura de todos esses fatores?

Cabe aos sociólogos, antropólogos, cientistas políticos, entre outros especialistas, pesquisar, analisar os dados, refletir e apresentar resultados. Trata-se de um objeto de estudo interessantíssimo, com o qual tentarei colaborar de alguma forma.

Enquanto isso, que os manifestantes tenham o direito de se expressar e de cobrar o que entendem como devido. Mas sempre com respeito às leis, à ordem pública e ao bom senso, afinal, protesto é uma coisa e quebra-quebra é outra coisa.

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