Quase 90% dos fluminenses acreditam que os preços estão aumentando no RJ

Alta nos valores foi observada no grupo de alimentos básicos consumidos em casa

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Foto: Reprodução TV TEM

Impulsionados pela alta no valor de alimentos básicos, como o arroz, um estudo realizado pela Fecomércio revelou que 89% dos consumidores fluminenses acreditam que os preços dos bens e serviços por eles consumidos estão aumentando. Segundo o órgão, no ano, a inflação da região metropolitana do Rio tem se mantido baixa (+0,51% até agosto), influenciada pela forte queda da inflação dos serviços (-0,70% até agosto).

De acordo com a Fecomércio, a sensação de que os preços estão aumentando pode estar ligada a inflação observada no grupo de “Alimentação no domicílio” (+3,14% até agosto). O estudo mostra que o aumento dos valores dos alimentos consumidos em casa contribuíram para a inflação de itens como o arroz (15,7% até agosto), feijão (+29,22%), cebola (+43,84%) e do leite longa vida (+18,76%) ingredientes muito presentes na mesa de qualquer brasileiro.  

A pesquisa ouviu 502 consumidores do estado do Rio, com o objetivo de entender quais as expectativas dos fluminenses com relação à retomada da economia estadual e nacional, além da percepção sobre o desemprego e renda familiar, entre outros indicadores. 

Perspectiva para a renda familiar

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A pesquisa também procurou saber quais são as expectativas dos consumidores fluminenses para a evolução da sua renda. Em julho, 55,5% acreditavam que sua renda cairia. Em setembro, o percentual caiu para 41,5%. Uma parte importante das pessoas que acreditavam que a sua renda cairia em julho, agora acha que a renda ficará estável.    

A análise também avaliou a probabilidade de consumo de bens duráveis nos próximos meses: 37,5% dos entrevistados afirmaram que os gastos com esse tipo de bem irão se manter, 33,6% pretendem diminuir e 28,9% devem aumentar as compras desses itens. Em agosto, 14,9% dos entrevistados haviam dito que os gastos com bens duráveis aumentariam.  

Endividamento 

Com relação ao nível de endividamento nos últimos três meses, 31,7% afirmaram que não ficaram endividados, 25,1% responderam que ficaram com poucas dívidas, 23,3% disseram que ficaram endividados e 19,9% relatam que ficaram muito endividados. Entre os tipos de dívidas, o cartão de crédito liderou o ranking (63,5%), seguido pelo crédito pessoal (26,7%), cheque especial (22,2%) e carnês (18,5%). O nível de endividamento permaneceu praticamente estável em relação à pesquisa realizada em agosto.  

Além disso, nos últimos 3 meses, 47,1% dos consumidores afirmaram que não ficaram inadimplentes. No mês de agosto, o percentual de informantes que não estavam inadimplentes foi igual a 35,3%.  

Mais seguro no emprego

A retomada gradual da economia do estado do Rio de Janeiro pode ter contribuído para o aumento da confiança do consumidor fluminense para os próximos 3 meses. Quando questionados se estão com muito medo de perder o emprego, 43,2% dos entrevistados afirmaram que sim, representando uma queda de 10 pontos percentuais em relação ao estudo realizado em julho. No novo levantamento, 18,5% dos consumidores estão com pouco medo de perder suas ocupações e 38,2% afirmam não terem receio do desemprego.

 

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