Quintino: A Política do Retrovisor de Eduardo Paes

Existe o Eduardo Paes boa praça e bom gestor. Mas poucos veem o Paes ressentido e magoado que não engole a derrota de 2018

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Eduardo Paes, prefeito do Rio - Foto Cleomir Tavares/Diário do Rio

Eduardo Paes (PSD) é, sem dúvida alguma, um grande gestor e um político de tino raro entre o que temos aqui no Rio de Janeiro. Promoveu grandes mudanças na cidade em seus oito anos de mandato e, agora, em apenas seis meses, vem começando uma nova revolução na Prefeitura.

Mas para além disso tudo, existe também um Eduardo que poucos conseguem enxergar, mas que está ali, sempre presente. O Eduardo ressentido e magoado. O incauto leitor irá se perguntar: como assim? Afinal, foi eleito quase que por aclamação para um terceiro mandato de Prefeito e, como já dito, vem fazendo uma boa gestão, resgatando o orgulho em ser carioca.

Mas a eleição de 2018 passou e marcou. Basta acompanhar os discursos e as ações de Paes para ver que, até hoje, não conseguiu engolir a derrota para Wilson Witzel. Mesmo depois de quase três anos e da queda de seu algoz nas urnas, volta e meia, continua mandando petardos para ele e seus então aliados. As críticas a Cláudio Castro (PL), a sempre lembrança de que Witzel se elegeu por causa de Bolsonaro, a constante comparação com a gestão de Marcelo Crivella (Republicanos), tudo faz parte dessa mágoa.

O ditado de que não se chuta cachorro morto, é bem presente na política, afinal, você nunca sabe quando o adversário de hoje irá se tornar o aliado de amanhã. E todos sabem que a política é uma verdadeira montanha russa, uma hora você está por cima e outra por baixo. Então para que continuar criticando o passado? Para que ficar olhando no retrovisor? O povo já se arrependeu de ter elegido Witzel e Crivella. O povo já premiou Eduardo Paes com mais um mandato.

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É comum, quando fazemos política com o fígado, de perdermos um pouco a consciência dos atos e isso acaba levando a uma espiral de problemas. Portanto, esqueça o passado, Eduardo. Olhe para frente e seja o estadista que o Rio de Janeiro precisa.

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2 COMENTÁRIOS

  1. Uma coisa é um bom governo realizador quando se teve grana – essa foi a gestão Paes Palho até 2016. Entrou Crivella, que provou-se um mau administrador, porém pegou as contas públicas em pandarecos pelo seu antecessor. Crivella fez de tudo para empurrar dívidas do antecessor pro sucessor caso este fosse alguém do grupo do Paes Palho – o que acabou acontecendo.

    Isto posto, temos agora as contas da prefeitura em mau estado. E Paes tem que ser bom administrador sem dinheiro. Agora é que saberemos se ele é mesmo bom gestor ou não. E eu votei nele justamente para descascar este abacaxi que ele mesmo criou!

  2. Parabéns!!!!! Um comentário a altura de um grande gestor público e político que tem grandes pretensões no futuro; Teremos um teste no próximo ano com as eleições para governador e vamos ver como o povo avaliará o político e gestor Eduardo Paes.

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