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Quintino: Não dá para apoiar o uso de drogas e defender o Rio ao mesmo tempo

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Quintino: Não dá para apoiar o uso de drogas e defender o Rio ao mesmo tempo

Antes de começar o texto, vou deixar claro, sou a favor da liberação das drogas no Brasil, assim como dos Jogos de Azar e das armas. E concordo quem diz que o maior problema do Rio de Janeiro não é o tráfico de drogas, e sim o tráfico de armas. Mas não podemos esquecer que as drogas são um problema sério em nossa cidade e que se não houvesse consumidor, não haveria quem vendesse. E é por isso que creio que não dá para apoiar o uso de drogas e fazer uma campanha em defesa do Rio, como é o caso de uma campanha da seda Bem Bolado.

A Veja Rio chamou a atenção em uma matéria em que diz no título que Marcelo D2 e Luiza Machado querem resgatar o orgulho de ser carioca. Em momentos como o da pandemia, pensei que fosse algo como a campanha #InvistaNoRio, mas não era o caso. Nada mais é que parte de um trabalho da marca Bem Bolado, que vende seda, usada muitas vezes para fazer cigarros de maconha, como o vídeo criado pela produtora Pupila Dilatada, de Marcelo D2 e Luiza Machado deixa bem claro:

O vídeo é bacana, muito bem feito, o texto é ótimo. Mas ao mesmo tempo transforma em natural o uso da maconha no Rio de Janeiro, com várias cenas de usuários, enquanto é um crime e deve ser tratado como tal. É um mal da cidade, que deve ser eliminado, ou legalizado, mas não pode ser aceito como natural.

E a empresa dizer à Veja Rio que tem responsabilidade social, que responsabilidade social é essa? Vende um produto legal, sabendo muito bem que será usado para fins ilegais como é visto no vídeo com a voz de Marcelo D2, inclusive com citações diretas à maconha.

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Amar e defender o Rio é também lutar contra o tráfico de drogas e a criminalidade que tantas mortes causam em nossa cidade diariamente. Pensar e agir de outras forma, bem, é só propaganda mesmo. A Campanha da seda Bem Bolado tenta dizer que é para resgatar o orgulho de ser carioca, mas o que faz é apologia às drogas.

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12 COMENTÁRIOS

  1. No exterior tem crescente a atuação do movimento agentes da lei contra a proibição (LEAP – Law Enforcement Against Prohibition)
    https://lawenforcementactionpartnership.org

    A adoção da mesma política antiDrogas durante décadas – que muito mais causou danos (corrupção, mortes e problema diversos), portanto, sem efeitos positivos – é reerrar, e aceitar a perpetuação do mesmo discurso de intolerância às propostas de políticas alternativas é, para além da ignorância, pura irracionalidade idiota.

  2. O que a política de guerra às drogas, a mesma executada há mais de 4 décadas – só no Brasil e alguns países periféricos – nos mostra(??)
    Que esse enfrentamento fracassou sempre que realizado.

    A maioria dia países desenvolvidos (do Norte, especialmente) utilizam política de redução de danos.

    O problema das drogas está em todos os países. Porém, em nenhum verifica-se tantas vítimas fatais, ou não, diretas ou indiretas, do enfrentamento realizado pelo Estado como no Brasil.

  3. Quanta incoerência em todo texto
    Aliás, incoerência é a característica de todos com esse discurso”liberal”.
    Isso é o que eu chamo de HIPOCRISIA

  4. Para o Rodolfo que não conhece leis, uso de drogas é crime! Artigo 28 do código penal. Pena de 6 meses até 2 anos. O problema que nenhum juiz ou delegado faz esse tipo de enquadramento e solta o meliante;
    Para a Andréa, por causa de droga, aconteceram guerras, como a do Ópio. Qualquer país com armas legais, são mais seguros. Se quiser, tem um livro que pode lhe passar essas informações com dados VERÍDICOS DOS GOVERNOS, NÃO DE ONG’S. Só nos EUA, existem mais de 300 milhões de armas, o índice de homicídios é bem menor que no Brasil 😉 livro: Mentiram pra mim sobre o desarmamento – Bene Barbosa;
    Sobre seu ponto de vista, perceptível que você é liberal. Entendo seu ponto de vista, porém, drogas, realmente não sou favorável.

  5. Seu artigo está cheio de erros factuais e conceituais. 1) o uso de drogas não é crime, o que é crime é o tráfico; 2) o tráfico é caracterizado como o juiz quer, frequentemente prendendo o usuário com “cara de traficante”, e o traficante com cara de mero dependente químico; 3) quando você diz que o uso de drogas deve ser eliminado ou liberado, você demonstra acreditar que há a possibilidade de eliminação das drogas na vida das pessoas. Sério? Me avise quando começar a campanha contra a AmBev; 4) você diz que o uso de drogas não é natural. Defina drogas, por favor, porque elas são usadas em diversas sociedades desde o início da experiência humana na terra. O que não é natural é a divisão entre drogas lícitas e ilícitas. Essa naturalização do absurdo, que faz uma planta parecer mais ameaçadora do que a liberação de ARMAS para a sociedade indiscriminadamente é que devia ser questionada. Sugiro estudar mais o assunto, tanto o das drogas quanto o das armas, que podem e devem ser reguladas, afinal não são consumidas e têm registro para haver controle, mesmo.

  6. Não é da liberação mas basta uma política adequada. A questão da Droga como problema de saúde e social. Antes de tudo.

    A propósito, é ignorado o Direito Penal como último recurso.

    “Ultima ratio, como princípio norteador do Direito Penal, significa que a lei penal se aplica quando somente ela é capaz de evitar a ocorrência de atos ilícitos ou de puni-los à altura da lesão ou do perigo a que submeteram determinado bem jurídico, dotado de relevância para a manutenção da convivência social pacífica”

    O que vemos, entretanto, são esses ignorantes que despejam hipocrisia e verbalizam preconceito mesmo.

  7. nada a ver o seu artigo, desculpa. e se voce é a favor da liberaçao das drogas e das armas eu nao sou, nao acho que tem que se colocar essas liberaçoes no mesmo patamar. as armas matam, a maconha relaxa! sinceramente… as bebidas fazem muito mal a saude mas sao legais, a maconha nao faz mas é ilegal. é isso que tem que ser discutido. porque é ilegal?

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