Quintino: Nem todos podem ter prioridade na vacinação do Covid-19

Garis, bancários, lojista de mercado, motoristas de ônibus, conselheiros tutelares. A nova dos parlamentares do Rio é fazer campanha para vacinas seu eleitorado

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Foto: Arquivo/Prefeitura do Rio

Os parlamentares do Rio decidiram fazer graça com seu eleitorado usando a vacina. Então dá-lhe projetos de lei, muitas vezes aprovados em urgência, considerando grupo A ou B como prioritários para tomar a vacina. O que só atrapalha uma vacinação eficaz da população.

Vale ressaltar que não temos como discordar que profissionais da Saúde, seguidos de Segurança, merecem prioridade, até pelo seu próprio fim. Sem médicos, enfermeiros e afins, não tem quem cuide de nós. Sem policiais, bombeiros, guardas municipais, o caos pode tomar conta. E, claro, aqueles com comorbidades graves, que caso tenham Covid correm o risco de UTI e vir a óbito.

Quanto às outras pessoas e profissões, entrem na fila. Professores, rodoviários, motoboys, jornalistas, garis, estão nas ruas, correm o risco de pegar o Covid-19, verdade, mas vacinação só funciona mesmo quando a maior parte está vacinada, e ficar tentando furar a fila para seu eleitorado, não faz sentido. Sempre haverá um motivo para aquele grupo crer que merece estar entre os prioritários.

Veja os casos, só em uma rápida busca seriam 11 novos grupos:

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Grupo prioritárioParlamentar
Morador de ruaVereador Reimont
Pessoas com deficiênciaVários vereadores
Pessoas transplantadasVereador Jair de Mendes Gomes
Garis acima de 45 anosDeputado estadual Bebeto
BancáriosDeputado Estadual Marcos Muller
Jornalistas cobrindo Covid-19Deputado Estadual Carlos Augusto
Conselheiros TutelaresDeputada Estadual Tia Ju
Motoristas e cobradores de ônibusDeputado Estadual Carlos Augusto
Garis e coletores de lixoDeputado Estadual Carlos Augusto
Trabalhadores de mercados e hortifrutisDeputado Estadual Marcelo Cabeleireiro
CuidadoresVários deputados estaduais

Obviamente há razão para cada um, mas há uma razão para todos serem vacinados. E os profissionais de turismo? E outros jornalistas que não trabalham na linha de frente do Covid mas vai há lugares com aglomerações?

Talvez os únicos aceitáveis seja o caso de pessoas com deficiência, quando houver comorbidade, e os cuidadores, mas também nos casos que o Covid-19 seja um risco de morte para o paciente. Não por acaso, assinado por vários parlamentares.

Já os outros casos, são o baixo do baixo clero da Câmara e da Alerj, figuras que não se destacam e tentam apenas angariar alguns votos para 2022.

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1 COMENTÁRIO

  1. Vc está certíssimo!!!Se todos precisam da vacina,que sigam uma ordem,senão vira bagunça!!!
    Mas professores do estado e município porque?Nem trabalhando estão?Uns vagabundos!!!Antes deles,motoristas de ônibus, q estão trabalhando desde sempre!!!

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