Quintino: Sem cassação de deputados presos, não tem impeachment de Witzel

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Mantida as condições normais de pressão e temperatura na ALERJ, o impeachment do governador Wilson Witzel (PSC) dificilmente caminhará. Claro, a não ser que nos próximos dias surja um fato novo, com todas as provas indicando que o ex-juiz cometeu algum ato ilícito.

Além de Witzel ter conseguido diminuir um pouco o incêndio, ao exonerar Lucas Tristão, entregando ele aos leões, o governador teve sorte com o retorno dos deputados que foram presos durante a operação Furna da Onça, André Corrêa (DEM), Marcus Vinícius Neskau (PTB), Chiquinho da Mangueira (PSC), Luiz Martins (PDT) e Marcos Abrahão (Avante).

É que a ALERJ não vem demonstrando ímpeto em cassar estes deputados. Na realidade, só o presidente da Comissão de Ética, Jorge Felippe Neto (PSD), é quem tenta dar alguma celeridade ao processo. Enquanto isso, a mesa diretora da ALERJ, por exemplo, adiou o processo dos 5 deputados mais 1 vez.

De acordo com Berenice Seara, do jornal Extra, a mesa decidiu julgar ela mesma os ex-presidiários — em vez de remeter o processo ao conselho que tem o mandato para isso. E que ouvirão os acusados nos dias 16 e 18 de junho.

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Ou seja, não terá como manter um discurso de ética contra o governador e ter um tratamento diferente a deputados que já foram presos e nem conseguiram tomar posse, só o conseguindo após uma liminar do STF.

Vale ressaltar, que o DIÁRIO DO RIO entrou em contato com vários deputados para saber como votariam em caso de processo de cassação dos seus colegas e assim ter um termômetro da votação. Uma das excelências que responderam, inclusive sendo signatário de uns dos pedidos de impeachment de Witzel, disse que não poderia responder sem ter acesso ao parecer do corregedor.

E, pode não parecer, mas os deputados estaduais ainda se preocupam com a lógica. Vai ficar feio, muito feio, no processo de impeachment de um governador, contar com o voto de 5 ex-presidiários. Até lá, Witzel pode dormir mais tranquilo…

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2 COMENTÁRIOS

  1. Que isso! Vamos aguardar as apurações.

    Parecem até os que foram na onda lavajatista que condenou Lula sem provas para tirá-lo da disputa eleitoral… Lawfare muito bem montado mas com fortes críticas internacional.

    Agora o Brasil está aí, nas mãos de um saudosista à Ditadura, que não administra o país um dia sequer, sempre uma polêmica atrás da outra, que sonha com eleições de 2022 desde o primeiro dia dos quatro anos de mandato pela frente.
    Tudo fruto que se criou de antipetismo.

    Haddad teve fabricadas contra ele denúncias, investigações e ação civil pública no ano eleitoral de 2018 – todas arquivadas depois em 2019. Nenhum promotor ou juiz respondeu pelas aventuras.

    E Dilma, cadê as acusações e investigações contra ela? Também todas arquivadas.

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