À frente da bateria da verde e branco da Zona Oeste desde 2023, Fabiola de Andrade é uma das rainhas de bateria mais novas do Carnaval carioca, quando se contabiliza o tempo de posto. Substituindo Giovana Angélica, que, após um período de silêncio da agremiação, soube que seria substituída, Fabiola enfrentou desafios familiares para assumir o cargo. Ela é esposa de Rogério de Andrade, o poderoso patrono da Mocidade Independente de Padre Miguel, considerado um dos bicheiros mais influentes do Rio. Rogério é sobrinho de Castor de Andrade, morto em 1997, e uma figura de grande destaque em Bangu e adjacências, considerado um dos grandes impulsionadores da projeção do jogo do bicho nos subúrbios do Rio.
A chegada de Fabiola à escola, na qual já foi musa em 2016, foi marcada por obstáculos impostos pelo seu próprio marido, que inicialmente dificultou sua oficialização na agremiação, apesar de a escola já ter manifestado seu desejo de tê-la à frente da bateria. Fabiola é casada com Rogério há mais de 10 anos, tem 37 anos e é mãe de dois meninos. Comparada às outras rainhas, Fabiola é a que menos aparece nos holofotes. No último carnaval, durante sua estreia na Mocidade, ela foi uma das poucas figuras de destaque que não foi ovacionada pela imprensa. Na concentração, ela circulava de forma discreta, com poucos criadores de conteúdo ao seu redor.

Desde que seu marido foi preso, em outubro do ano passado, Fabiola segue morando em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e tem se mostrado mais reservada em seus conteúdos nas redes sociais. Rogério foi preso em uma operação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e, em uma nova denúncia do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), foi acusado de ordenar o assassinato do rival Fernando Iggnácio. O bicheiro foi detido em sua casa, em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca.
Em 2025, a Mocidade Independente de Padre Miguel levará para a avenida o enredo “Voltando para o futuro – Não há limites para sonhar”. Este ano, a escola enfrentará, após mais de 50 anos, sua escola irmã e cria do bairro, a Unidos de Padre Miguel, que fez um desfile de peso em sua volta à elite do Carnaval carioca.
No último carnaval, Rogério não pôde nem mesmo acompanhar a estreia de sua amada, por estar em prisão domiciliar e proibido de sair de casa após as 20h. Nos bastidores da Sapucaí, o que era comentado foi que Rogério poderia estar disfarçado entre os componentes da escola, algo desmentido pela Seap que informou sua permanência em casa no momento do desfile, conforme monitoramento eletrônico.
O sujeito tem negócios da contravenção. Todos sabem. Se for puxando o histórico dos seus bens certamente tudo tem origem senão direta indiretamente na contravenção. Mas nada é apreendido. A justiça se limita a condenar.
Fosse nos EUA, quando não todos os bens perdidos em favor do Estado, haveria pesada multa aplicada que, na prática, equivalente ao total do valor dos bens…
Nos EUA mesmo os autores de ilícitos, até em delação premiada, praticamente tem seu padrão de vida alterado a resultar em estilo de vida padrão médio. Apenas no Brasil vemos o sujeito manter tudo como se nada houvesse…
A cúpula das Americanas são exemplo. Continuam com mesmo padrão de vida…