O rapper Oruam, conhecido por suas músicas virais nas redes sociais, foi detido nesta quinta-feira (20/02) na orla da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Segundo informações da polícia, o músico fez uma manobra arriscada para fugir de uma abordagem policial pela contramão.
A assessoria de comunicação do rapper afirmou que ele foi algemado e encaminhado à 16ª DP (Barra). “Assessoria de Comunicação do rapper Oruam confirma que, nesta quinta-feira (20/2), o artista foi encaminhado à 16ª Delegacia de Polícia Civil, na Barra da Tijuca (RJ), após ter sido parado em uma blitz”, informou a equipe em nota.
Um vídeo (veja abaixo) mostra o momento em que o cantor é colocado dentro da viatura da PM.
Novo vídeo mostra desentendimento de Oruam com policial e inicio de confusão que se formou após rapper ser colocado dentro de viatura pic.twitter.com/Dyq2qSjxQu
— Rap Mais (@RapMais) February 20, 2025
Com a situação, uma multidão se aglomerou ao redor da viatura, e policiais precisaram usar spray de pimenta para dispersar o tumulto.

Quem é Oruam?
Famoso por hits como “Oh Garota Eu Quero Você Só Pra Mim” — que ocupava a terceira posição entre as músicas mais ouvidas no Spotify nesta quarta-feira (19/02) — Oruam é o nome artístico de Mauro Davi dos Santos Nepomuceno. Ou seja, Oruam é Mauro escrito ao contrário.
O rapper é filho de Marcinho VP, apontado pelo Ministério Público como um dos líderes do Comando Vermelho. Preso por assassinato, formação de quadrilha e tráfico de drogas, Marcinho é uma das figuras mais conhecidas do crime organizado no Rio. Oruam tem uma tatuagem em homenagem ao pai e ao traficante Elias Maluco, condenado pelo assassinato do jornalista Tim Lopes.
Nos últimos dias, o músico voltou ao centro das atenções nas redes sociais, além da polêmica em torno da chamada “Lei Anti-Oruam”, após defender publicamente a liberdade do funkeiro Bernardo Soares da Rosa, conhecido como MC Boladin 211. Em dezembro de 2024, Boladin foi preso em flagrante em Porto Alegre (RS), acusado de tentar matar a namorada de 16 anos.
Liberdade pro boladin211 pic.twitter.com/TeML2zgIdT
— ????? 22 ? (@mauro_davi6) February 16, 2025
‘Lei anti-Oruam’
O município do Rio pode em breve seguir o exemplo de São Paulo e até do nível nacional, criando uma legislação “anti-Oruam”, com o objetivo de proibir a contratação de shows e eventos que envolvam apologia ao crime organizado ou ao uso de drogas. O projeto de lei, nos moldes defendidos por integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL), foi apresentado pelo vereador Pedro Duarte (Novo).
A proposta do vereador é que a lei proíba a administração pública de contratar shows, artistas e eventos voltados para o público infanto-juvenil que, de alguma forma, façam apologia a comportamentos ilícitos. Além disso, eventos que promovam o uso de substâncias ilícitas também estariam vetados. O parlamentar busca incluir a proposta na ordem do dia o mais rapidamente possível para discussão e votação no Legislativo carioca.
“Não fizemos um projeto de lei focando em ninguém individualmente. O Oruam não é o único que faz apologia ao crime em suas letras. O que queremos é impedir o uso do dinheiro do contribuinte para financiar shows e cantores que cultuem os valores do crime organizado, seja qual for o estilo musical. A obrigação do Poder Público é combater o tráfico e garantir os direitos fundamentais de crianças e adolescentes. Não pode haver uma inversão dessa lógica”, comenta o vereador em nota ao Diário do Rio.
A iniciativa já recebeu apoio significativo, inclusive de integrantes do Executivo municipal, mesmo sendo de oposição ao vereador. O secretário de Conservação, Didi Vaz, manifestou publicamente seu apoio e afirmou que, se necessário, poderá se licenciar do cargo para votar a favor do projeto na Câmara do Rio.
Em Brasília, um projeto semelhante, apresentado pelo deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP), já conta com o apoio de 46 parlamentares. O texto, alinhado à iniciativa carioca, aguarda despacho do presidente da Câmara dos Deputados para iniciar tramitação nas comissões da Casa. Já em São Paulo, a vereadora Amanda Vettorazzo (União Brasil-SP) foi a primeira a protocolar uma proposta com o mesmo objetivo, voltada para a capital paulista.
Que País é esse??? Liberdade de expressão!!! Quem consome a droga é a classe alta, com seu maior poder aquisitivo. O poder público só olha para comunidade carente com olhar discriminatório.
Deveriam buscar aprovações de leis para reduzir números de ministérios, acessorias, verbas de gabinetes e investir na educação infantil, saúde pública e segurança. Vejam que cada vez mais abre-se o abismo do serviço prestado nesses segmentos, onde só quem tem acesso a esses serviços com qualidade é a classe mais alta da sociedade, que custeia com recursos próprios tais serviços. Classe política, sangue sugas da sociedade Brasileira.
Boa tarde tanta coisa pra se preocupar fica se proculpando cm oruan. Filho de marcinho eu em deixa o rapaz em
Paz .vai se preoculpar cm as escolas que esta uma porcaria os hospitais o governo cm os bandidos não cm quem esta fazendo as musicas dele .tantas musicas indecentes que fala em p b.e iniguem. Se preoculpa vao se lascar .