Reagente que auxilia na investigação de crimes de violência sexual é criado pela UFRJ

'Fenolftaleína bifosfato tetrassódio' teve a eficácia de sua formulação em laboratório comprovada na detecção de sêmen em ambiente controlado

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Imagem meramente ilustrativa - Foto: Reprodução/Internet

Os peritos criminais da Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro (Sepol-RJ) terão um novo produto para auxiliar nas investigações de cenas de crimes de violência sexual. Trata-se da fenolftaleína bifosfato tetrassódio, que teve a eficácia de sua formulação em laboratório comprovada na detecção de sêmen em ambiente controlado.

Segundo Claudio Lopes, professor do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), quando o produto é utilizado em laboratório, o sêmen aparece na cor rosa. No local do crime, porém, é necessária uma indicação correta para conseguir encontrar o material.

”Por isso, nós vamos usar um teste imunocromatográfico com amostras suspeitas e jogar o reagente, para ver se aparece a cor rosa”, diz ele. Cada mancha encontrada é confirmada pelo teste imunocromatográfico, que detecta uma proteína presente no sêmen.

Ainda de acordo com Claudio, é importante que haja, no local do crime, uma confirmação mediante reagente presuntivo, para que não se perca tempo nem recursos no laboratório de DNA. Vale ressaltar que esse novo reagente havia sido sintetizado em 2014, quando foi solicitada a patente ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). No entanto, a demanda cresceu na atualidade, devido ao período de isolamento social, que acabou aumentando os casos de estupro e de violência sexual.

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