Com o propósito de reduzir a quantidade de lixo plástico que chega ao mar de São Conrado, na Zona Sul do Rio de Janeiro, a empresa canadense Plastic Bank inaugura, nesta quarta-feira (8), a agência de coleta seletiva “Rocinha Recicla” cujo cronograma inicial prevê a retirada mensal de 30 toneladas de plástico da favela, e por extensão da Praia de São Conrado. As informações são do jornal Extra.
O plástico, como material flutuante, é o principal alvo da empresa, já não tem o descarte e o recolhimento adequados. Para que isso aconteça, a “Rocinha Recicla” se associará a coletores e centros de coleta a uma distância de até 50 km das áreas atingíveis pela poluição plástica – como o mar de São Conrado.
Os catadores passarão por um processo de qualificação, além de serem cadastrados em um aplicativo que usa a tecnologia blockchain – banco de dados que emite certificações de cada operação realizada, na mesma lógica utilizada das criptomoedas. A medida permite que os coletores recebam outros bônus, além do valor pago para cada quilo de plástico recolhido. A iniciativa conta com o patrocínio da SC Johnson.
Após o recolhimento e processamento, o plástico se transforma em plástico social, o qual recebe um selo de garantia onde é descrita todas etapas do processo. Além disso, o produto é rastreado por blockchain, o que torna a operação mais segura para os parceiros inscritos e para os futuros compradores.
O “Rocinha Recicla” funcionará a partir de em uma metodologia inovadora que já evitou que mais de 2,5 bilhões de garrafas pets destruíssem os oceanos e a vida marinha mundo à fora.
Atuando como capacitadora desde 2019, a Plastic Bank conta com mais de 4,000 membros de comunidades. As suas ações impediram que mais de 50 milhões de quilos de plástico chegassem aos oceanos.