Recreio pode ganhar primeiro museu a céu aberto

Segundo a arquiteta Isabelle de Loys, o projeto já tem apoio dos moradores e até da prefeitura do Rio

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Foto: Divulgação

A Alameda Sandra Alvim, corredor verde de preservação da restinga no Recreio, na Zona Oeste do Rio, está prestes a passar por mais uma transformação para ser transformado em um museu a céu aberto. A ideia é que o local receba sete esculturas gigantes, feitas por artesãos da região e que tenham como tema espécies da fauna e da flora de restinga.

Os visitantes vão poder caminhar ao longo da alameda, que leva até o parque Chico Mendes, apreciando arte e conhecendo espécies de restinga”, conta a arquiteta Isabelle de Loys, 53 anos.

Os primeiros passos já foram dados por Isabelle. Segundo a arquiteta a proposta de criar um corredor cultural ali foi bem aceita pela prefeitura do Rio e ela agora busca apoio para dar início à curadoria e cuidar de todos os trâmites legais necessários. Há dois anos Isabelle adotou o espaço pelo projeto Adote.Rio, da Fundação Parques e Jardins, 

A vizinhança não deve duvidar dos novos planos de Isabelle. A arquiteta, que mora nas proximidades há 12 anos, adotou sozinha, como pessoa física, a abandonada Alameda Sandra Alvim, uma área de 850 metros de comprimento por 70 metros de largura, com a proposta de recuperar a vegetação nativa. Dois anos depois, o espaço escuro e cheio de lixo, se transformou em um parque verde, com árvores frutíferas, uma biblioteca, dois ecopontos para descarte de óleo de cozinha e de tampinhas plásticas, balanços, bancos e mesas para piquenique, tudo isso promovendo a sustentabilidade e a preservação da vegetação típica do local.

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Foram plantadas mais de 700 mudas na alameda, sempre de espécies de restinga. Os vizinhos se juntaram à arquiteta para cuidar do parque, fazendo mutirões de limpeza e de plantio. Há, por exemplo, 20 latas de lixo adotadas por moradores e frequentadores da região, que cuidam para nada ficar sujo por ali.

Famílias forram panos na grama, fazem piquenique. Há até festas infantis. Moradores passeiam com seus cachorros. Há aulas de ioga. A alameda hoje de fato é ocupada por todo mundo”, diz Isabelle.

No mês passado, foram instaladas as 18 placas oficiais, todas patrocinadas por moradores do entorno, com informações como o mapa da alameda, os pontos de convivência existentes, o nome da rua próxima e as espécies da fauna e da flora de restinga encontradas ali. Neste mesmo evento de inauguração das placas, Isabelle anunciou que sua nova meta é transformar o parque em Alameda Cultural Sandra Alvim, criando o corredor de esculturas gigantes. A ideia, segundo ela, já tem apoio dos moradores e até da prefeitura do Rio.

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