Rede de farmácias receptava produtos furtados no aeroporto Internacional do Galeão

A carga, cujas as caixas foram desviadas, era avaliada em quase R$ 1 milhão, sendo exclusivamente do produto Centrum-Pró Imunidade, cuja procura tem sido grande devido à pandemia de Covid-19

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(Foto: Divulgação)

A Delegacia de Roubos e Furtos de Carga (DRFC) estourou duas farmácias em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, que estavam vendendo produtos desviados de uma carga milionária no terminal do aeroporto do Galeão na Ilha do Governador, nesta terça-feira (10).

O crime foi descoberto após um trabalho de investigação que contou com informações de inteligência e realização de diligências de campo. A ação detectou que produtos da empresa Glaxosmithkline teriam sido furtados no terminal de cargas do aeroporto do Galeão e foram receptados por uma rede de farmácias em Jacarepaguá.

Segundo a polícia, a audácia do grupo criminoso foi tanta que, mesmo ciente de que o produto não se encontrava oficialmente lançado no mercado nacional, os criminosos colocaram à venda em farmácias legais e de ampla circulação de pessoas.

Dois sócios do grupo de farmácias Mundial foram presos em flagrante e um gerente foi conduzido para prestar esclarecimentos. Eles foram autuados por receptação qualificada com pena máxima de 8 anos de reclusão e serão encaminhados à Secretaria de Administração Penitenciária.

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A carga, cujas as caixas foram desviadas, era avaliada em quase R$ 1 milhão, sendo exclusivamente do produto Centrum-Pró Imunidade, cuja procura tem sido grande devido à pandemia de covid-19.

As investigações continuam para apurar os demais envolvidos no desvio e na cadeia de receptação dos produtos. A DRFC disponibiliza o número do seu Disque Denúncia no (2202-0510), garantindo que todas as informações são sigilosas.

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1 COMENTÁRIO

  1. Altair, graças a você e aos outros colunistas do DIÁRIO DO RIO consigo manter-me bem informado a respeito de minha cidade. Vocês apresentam notas que nenhum outro meio de informação, mesmo os de grande porte, divulga. Mas, por favor, não me querendo mal pela sugestão, elimine o vício do “cujas as”, que está se tornando frequente na imprensa… Comentário de um leitor fã desse jornal.

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