Atuando no Brasil há 8 anos, a rede de varejo de moda Forever 21 está de saída do país. Quando foi inaugurada, em 2014, os consumidores enchiam as suas lojas atrás de roupas vendidas a preços baixos. Mas este cenário mudou e agora, o clima é de fim de festa. Nas lojas, as araras estão quase vazias e corre uma liquidação com tudo pela metade do preço. O objetivo é encerar os estoques até o domingo (19), quando as 15 unidades da empresa no Brasil devem fechar as portas definitivamente. As informações são do Estado de S. Paulo.
A Forever 21 vem enfrentando problemas de competitividade há muito tempo. As preferências dos próprios consumidores levaram a varejista a tal desfecho. O fast fashion está em baixa, e aqueles que querem consumi-lo o fazem pela internet, a preços muito mais baixos aos praticados pela Forever 21. O mercado também registra um movimento contrário: o slow fashion, quando o consumidor prefere pagar mais caro por roupas de melhor qualidade.
Em setembro de 2019, a Forever 2021 entrou com o pedido recuperação judicial nos EUA, sob a legação de que enfrentava dificuldades em razão da concorrência entre as lojas de rua e o e-commerce. Com 800 unidades espalhadas pelos EUA, América Latina, Europa e Ásia, a empresa teve que recorrer ao Capítulo 11 da Lei de Falências americana para manter o controle e posse de seus bens enquanto tentava uma reestruturação interna.
Mas os problemas da Forever 21 ultrapassam a dinâmica do livre mercado. Em 2012, o Ministério do Trabalho norte-americano afirmou ter encontrado na sede da empresa, em Los Angeles, na Califórnia, oficinas de fornecedores da varejista em condições de trabalho semelhante à escravidão. A rede defendeu-se, dizendo tais problemas teriam sido resolvidos no mesmo ano. A Forever 21 também já foi processada mais de 50 vezes por violar direitos autorais, de acordo coma revista Forbes.
Na semana passada, a empresa global de desenvolvimento de marcas, Authentic Brands Group (ABG), comprou a Forever 21, que tem no fundo Brookfield Property Partners um dos seus acionistas.
interessante essa mudança que ocorre nas vendas! mesmo sendo cliente de lojas físicas, tenho feito compras pela internet devido a comodidade na frente do navegador e entrega a domicílio ou retirada na loja. nada de tumulto, sol e/ou chuva, assaltos. e os descontos compensam. já cansei de comprar produtos no mercado livre ou americanas, com preços melhores e parcelamento “sem juros” de até 10-12. rsrs
o único problema é o frete, que pode ser mais caro que o produto dependendo da região. mas já tive situações que – mesmo com ele – havia diferença significativa de preço com as lojas físicas.
decididamente o comercio tradicional terá de se reinventar.
E onde tem lojas da Forever 21 ainda no Rio???
Matéria super incompleta… como tem acontecido no Diário do Rio
tem no shopping tijuca
Mais uma que não passou do governo Bolsonaro…