O transporte aquaviário do Rio de Janeiro alcançou nesta terça-feira, 15 de abril, seu maior número de passageiros desde a entrada em operação do consórcio Barcas Rio, em fevereiro deste ano. Foram transportadas 52.707 pessoas nas linhas Charitas, Arariboia, Cocotá e Paquetá, um aumento de 14% em relação à média diária de 2024, que era de 46.252 usuários.
A marca foi atingida dois meses após o Governo do Estado retomar maior controle sobre o sistema e um mês após a redução nas tarifas, anunciada pela Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade Urbana (Setram).
“A redução das tarifas, um mês depois da troca de operador, mostra que o transporte aquaviário é viável quando bem administrado. Estamos trabalhando para, em breve, incluir outras melhorias no serviço. A mudança já começou, e o fundamental é que a redução da passagem está aliviando o peso do transporte no bolso do trabalhador”, afirmou o governador Cláudio Castro.
Em março, a tarifa da linha Charitas – Praça XV caiu de R$ 21 para R$ 7,70, por meio de um convênio com a Prefeitura de Niterói. Nas demais rotas – Arariboia, Cocotá e Paquetá – o valor foi reduzido de R$ 7,70 para R$ 4,70. A iniciativa faz parte do esforço do governo estadual para implementar uma tarifa pública mais justa e acessível.
O impacto foi imediato. A linha Charitas, por exemplo, registrou 7.187 passageiros no dia 15 de abril, mais que o dobro da média diária de 2023, que era de 3.500 pessoas – um crescimento superior a 105%.
“O novo recorde prova que a redução das tarifas foi positiva e atraiu mais passageiros para o sistema. Com o Estado assumindo maior controle da operação, podemos adotar medidas que tragam mais qualidade aos deslocamentos e beneficiem os milhares de passageiros que fazem a travessia pela Baía de Guanabara todos os dias”, destacou o secretário Washington Reis.
A economia também tem sido sentida no bolso dos usuários. Para quem fazia o trajeto completo na linha Charitas com tarifa cheia, a redução representa uma economia mensal de mais de R$ 580, considerando 22 dias úteis. Nas demais linhas, a economia chega a R$ 132 por mês, o equivalente a quase 9% do salário mínimo.