Considerado o primeiro sacolão da cidade do Rio, os prédios do tradicionalíssimo Mercado Cobal finalmente receberão suas obras de revitalização e atualização de estruturas. Tanto a filial principal e pioneira, no Humaitá, inaugurada na década de 1970, quanto a do Leblon passarão por reformas. O projeto, anunciado em agosto do ano passado pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), enfrentou atrasos, mas agora tem tudo para sair do papel. Na época, as obras receberam o termo aditivo necessário para sua execução, com um orçamento de R$ 4,25 milhões, valor que continua o mesmo.
A novidade é que, além da reforma dos boxes e de todo o prédio, o projeto inclui melhorias estruturais, como a recuperação da cobertura, revisão da parte elétrica, reparos no piso interno e nos estacionamentos, além da substituição dos gradis. As obras devem ser concluídas em janeiro de 2026.

Na semana passada, os ministros Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) e Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) visitaram a Cobal do Humaitá. Durante o evento, percorreram os boxes e conversaram com comerciantes. Uma placa oficializando a obra já foi instalada no local.
Os recursos para a reforma foram obtidos por meio de uma emenda parlamentar do deputado federal Hugo Leal, garantindo que o projeto finalmente saísse do papel.
A unidade do Humaitá, a principal do mercado estatal, fica localizada entre as ruas Humaitá e Voluntários da Pátria, ocupando uma área de cerca de 10 mil metros quadrados. O espaço abriga três quiosques, 97 boxes, 84 lojas e sete salas, incluindo estabelecimentos como lojas de vinho, pet shops, floriculturas, supermercados, lojas de produtos naturais e restaurantes. O mercado é queridíssimo dos moradores da região e super frequentado aos finais de semana, quando rolam algumas apresentações musicais de samba e chorinho.