Região Portuária embala novos projetos, ganha corrida de rua e, aos poucos, molda seu perfil de bairro

Com novos empreendimentos e eventos abertos ao público, a Cury quer transformar a Região Portuária em um novo polo de cultura, lazer e moradia

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A Região Portuária é hoje uma das áreas que mais se desenvolveram no Rio nos últimos anos — Foto: Divulgação/Cury

Prestes a atingir a marca de 17 empreendimentos lançados no local, a Cury vem trabalhando para consolidar ainda mais sua presença na região que mais cresce no Rio, e que recentemente ultrapassou a Barra da Tijuca em potencial construtivo no município — medida que define a capacidade máxima de utilização de um espaço.

A construtora agora leva uma série de atividades e programas para os primeiros moradores da nova área do bairro do Santo Cristo, que em breve deve atingir a marca de mais 40 mil habitantes — um salto populacional de mais de 230% nos próximos dois anos, impulsionado por um boom imobiliário histórico na Região Central do Rio e encabeçado pela própria empresa.

Para celebrar os bons números portuários (das mais de 9 mil unidades lançadas, 8 mil já foram comercializadas), a construtora escolheu o Dia do Trabalhador (01/05) para promover o 1º Circuito Cury Porto Maravilha, uma corrida de rua que vai cruzar todo o Boulevard Olímpico e reforçar a presença da empresa na área. Será a segunda maior corrida da região, perdendo apenas para o já tradicional Circuito Rio Antigo. “O Circuito é uma forma de agradecermos os cariocas e quem mora por aqui pela confiança em nosso trabalho e nas nossas entregas para a cidade”, destaca Leonardo Mesquita, Vice-presidente da Cury Construtora.

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Percurso do 1º Circuito Cury Porto Maravilha — Foto: Divulgação

Samba celebra o encerramento da corrida

A arena do evento será aberta às 6h da manhã, na Praça Mauá, e a largada está marcada para as 7h30, em frente ao Museu do Amanhã. Os corredores enfrentarão um percurso de 5 km, passando por todos os armazéns do porto, com retorno na altura do AQWA Corporate e chegada novamente na Praça Mauá. E como no Rio tudo termina em samba, o encerramento da prova, por volta das 9h30, será ao som do samba de Moacyr Luz, que comandará uma festa dedicada ao trabalhador. As inscrições para a corrida já foram encerradas

O circuito tem um propósito social bem interessante, já que 100% da arrecadação com ingressos e patrocínios será revertida para duas instituições que atuam diretamente no território.

Pixinguinha: 17º lançamento no Porto

Logo após a corrida, a Cury também anunciará seu mais novo lançamento na região. O Residencial Pixinguinha será fruto de uma parceria com a Living, que avança em direção à Leopoldina, já na mira dos impactos positivos do restauro da histórica Estação da Leopoldina e a construção do novo estádio do Flamengo. O chamado “porto expandido” já estava nos planos da Cury desde o ano passado, noticiado inclusive aqui no DIÁRIO DO RIO.

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O empreendimento seguirá as diretrizes do novo Plano Diretor e terá fachada viva, com lojas no térreo — Foto: Divulgação

O Pixinguinha será erguido nas imediações da Francisco Bicalho, bem próximo à Rodoviária do Rio e ao badalado Morro do Pinto — novo reduto das rodas de samba do Rio. Serão quase 2 mil novas unidades, somando-se às mais de 9 mil já lançadas pela empresa no Porto. Com conceito de condomínio-clube, o projeto terá piscina, salão de festas, mercadinho, salão de beleza, academia, sauna, lavanderia, rooftop com vista para a Baía de Guanabara e o Cristo Redentor — além de garagem.

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O empreendimento contará com dois blocos residenciais — Foto: Divulgação/Cury

Projetos Instituto Cury

O 1º Circuito Cury é apenas o início de uma série de atividades pensadas para o bairro e para a promoção do desenvolvimento social nas regiões onde a Cury Construtora e Incorporadora S.A. atua. Criado em fevereiro deste ano, o Instituto Cury nasceu para consolidar o compromisso da empresa com a justiça social e o fortalecimento das comunidades nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e de São Paulo.

No Circuito Cury, o Instituto teve papel fundamental de apoio, promovendo a integração da empresa com organizações locais que atuam no território do Porto Maravilha, além de disponibilizar ingressos sociais para ampliar o acesso à corrida.

Importante destacar que o Rio de Janeiro marca o início das atividades do Instituto Cury, que trabalha a partir de dois pilares principais: educação para a inclusão socioprodutiva e esporte para a mobilidade social. Nesta semana, dois projetos que traduzem esses pilares serão lançados na cidade. O Respeita o Corre (29/04), do Instituto Athlon, um projeto de iniciação no atletismo para até 50 jovens e adultos com e sem deficiência e moradores do entorno da Vila Olímpica da Gamboa; e o Ciclo ReFeito (30/04), da ONG Entre o Céu e a Favela, voltado para formação em costura de pessoas em situação de vulnerabilidade, principalmente mulheres.

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11 COMENTÁRIOS

  1. Entendo, mas era necessário que empresas como a Cury tivessem a coragem de empreender num local tão marginalizado como a entrada e o centro de uma das maiores cidades do Brasil. Estou torcendo para que num futuro próximo seja um sucesso essas novas moradias. Parabéns aos idealizadores desse projeto.

  2. Marco Paulo Valeriano de Brito, você foi preciso e cirúrgico no seu comentário, são duras verdades que precisam ser ditas, de fato como você disse “A gentrificação não resolve os problemas urbanos das metrópolis e até piora o bem-estar e a qualidade de vida de quem reside em locais de especulações imobiliárias e gentrificados.”

  3. OLÁ ANA!

    Boa tarde,

    Não é grosseria, Ana, pois não me referi a nenhuma pessoa especificamente.
    Falar a verdade sempre se faz necessário.
    Não tenho qualquer interesse nessa região, mas conheço e tenho amigos e parentes na Saúde, no Santo Cristo, na Gamboa, na Providência e sei as dificuldades de infraestrutura e serviços públicos.
    A gentrificação não resolve os problemas urbanos das metrópolis e até piora o bem-estar e a qualidade de vida de quem reside em locais de especulações imobiliárias e gentrificados.

    Aquele abraço!

    Marco Paulo Valeriano de Brito

    • Eu não disse que você tem interesse na região abordada, mas sim em regiões “rivais” dela. Provavelmente Zona Oeste, suponho.

      De qualquer forma, uma boa tarde para você também.

      • Bom dia, Ana!

        OK.
        Não, você continua se equivocando.
        Não tenho “interesses” em nenhuma região específica da cidade maravilhosa.
        Não entendo os bairros das cidades como sendo “rivais” uns dos outros.
        Não tenho mais o que dizer, não seguirei polemizando, e só respondi sua tréplica para esclarecer esses dois pontos.

        Aquele abraço,

        Marco Paulo Valeriano de Brito

  4. LUGAR HORROROSO

    Um breu fétido à noite.
    Bairro fantasma de dia.
    O Porto Maravilha não passa de um dormitório central com vista para o cais das desilusões.
    O NeobondeVLT, diga-se de passagem, é a única eficiência no lugar, com uma roda-gigante e um aquário com preços exorbitantes, num “Boulevard” Olímpico repleto de desocupados, viciados em drogas, alcoólicos, punguistas e toda a sorte de marginais às espreitas.
    Condomínios gentrificados que induzem aos seus compradores que morarão em apartamentos centrados em si mesmos, o que é uma falácia da especulação imobiliária.
    Auto-suficiência é um lugar que não existe e só quem estão lucrando são as incorporadoras, que criaram uma maravilha carioca para suas construções civis.

    • Marco Paulo Brito: A qual “verdade” você está se referindo? A sua, evidentemente, porque percorro o porto de ponta a ponta quase diariamente e vejo tudo bem diferente do que você relatou nesse infeliz comentário, que reflete apenas sua opinião pessoal. Imagino que não frequente o local continuamente, nem converse com as pessoas que moram ali, principalmente as que já moravam no porto antes da transformação por que passou. Pois saiba: a esmagadora maioria deles está entusiasmado com as mudanças e acompanhando de perto o crescimento da região, e não sei isso por notícias: em converso com eles! Pra quem mora ali não há comparação entre o porto da época da Perimetral e esse de agora. As pessoas viviam em meio à degradação urbana, e agora vivem numa área procurada por turistas, cheia de eventos, de espaços de lazer, de dignidade. E quanto à gentrificação que você mencionou, sabe qual foi sua taxa? Eu lhe digo: entre 20 e 25% nos dados oficiais. Ou seja: perto de 80% dos antigos moradores permaneceu em suas casas, e viu a área se transformando, recebendo instalações culturais e de lazer, vendo o VLT passando em sua porta, tendo acesso a eventos que jamais pensara antes em participar. Os espaços foram revistos, embelezados, valorizados, ressignificados. Você convive com gente dali? Pois eu convivo, e vejo como se percebem agora integradas à vida da cidade, quando antes se sentiam excluídas dela. Aprenderam a conviver com a beleza dos espaços e sua arquitetura, passaram a sentir orgulho do seu local de origem, a se sentirem até invejados por quem não é dali. A gentrificação, se você pesquisar, foi uma das menos predatórias que já aconteceu no país, se é que aconteceu alguma menor, pois não há como produzir tantas transformações urbanas sem que um mínimo de pessoas precise deixar o local em prol da melhoria para todos os demais, que neste caso foram a esmagadora maioria. E saiba: muita gente dali mesmo saiu das casas simples onde moravam para ocupar os condomínios construídos ali. Tenho vários aigos que o fizeram, alguns como o grande sonho de suas vidas, outros porque queriam investir, comprando apartamentos pequenos e acessíveis para alugar e aumentar sua renda. E quanto ao “breu fétido de noite” e “bairro fantasma de dia”, quanto tempo você acredita ser necessário para que uma revitalização dessa envergadura alcance sua total capacidade de movimentação e qualidade de vida? A do Porto Maravilha foi previsto para a década de 2030, quando então toda a infraestrutura estará criada e os residenciais já todos habitados. Mas hoje, um “dormitório central” é tudo o que o porto não é, porque não dormem lá ainda nem um quarto das pessoas que se espera habitarem o local quando o projeto estiver concluído. Então não sei o que você chama de “Cais das Desilusões”, porque o ritmo das transformações estão aceleradas e atraindo todo tipo de investimento, inclusive um dos mais prestigiados centros de ensino do país, que é o Instituto de Matemática Pura e Aplicada, o IMPA, onde já estudam uma centena de estudantes de alta performance, e terá esse contingente aumentado a cada ano. Moradores de rua tem sim, como você encontrará em qualquer canto da cidade, notadamente em Copacabana e Ipanema, pois se trata de um drama social para o qual o pais ainda não encontrou solução, mas eu não sei o que você quis dizer com “apartamentos gentrificados”. Gentrificação não tem nada a ver com locais cheios de gente, nem com muita gente concentrada num lugtar só, mas bem o contrário. Você vai encontrar a informação no Google mesmo. Informação é essencial antes de emitir opinião, meu caro. Poderia falar de cada abordagem sua ponto a ponto, que você tecer tanta crítica destrutiva sem ter sequer se aproximado dos moradores ali, pra entender o que pensam, entender os seus sonhos, antes de lançar por terra a dignidade que estão resgatando com toda a transformação que estão vivenciando. Ouça-os da próxima vez. Vai se surpreender!

      • Olá Luiz Roberto!

        Bom dia!

        Se deu importância ao que escrevi, minha opinião, que democraticamente aceita outras opiniões, ao ponto de escrever seu artigo opinativo, deve ser porque tem muito de realidade o que opinei.
        Não sou arrogante e nem tenho a pretensão de acreditar, que não possa avançar e se desenvolver muito os bairros dessa região portuária, e de todos os bairros, do Rio de Janeiro e do Brasil, para depois de 2030, contudo, opinei pelo que observo hoje, em 2025.
        Não tenho qualquer objetivo imobiliário, nessa região, nem em região alguma da cidade do Rio de Janeiro, que amo, pois sou carioca, e ainda vejo como maravilha, contudo, desejo que o desenvolvimento humano e urbano seja um projeto coletivo, estatal e público, e não traçado por um empreendimento privado específico, que determine os rumos das cidades, mas não vou seguir polemizando com opiniões, pois respeito a sua e de quem as dá, concordando ou não umas com as outras.
        Que meus amigos e parentes, que moram há décadas nessa região, possam “se surpreender”, como dissestes, o que até o momento para eles não ocorreu, alguns residindo antes, durante e após a necessária derrubada do elevado da perimetral.

        Aquele abraço,

        Marco Paulo Valeriano de Brito

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