Relatório do Sindicato dos profissionais de educação revela grave situação no retorno das aulas

A nova fase da volta às aulas presencias contempla os alunos do 3° até o 6° ano. No entanto, o sindicato mantém a orientação de greve

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Foto: Divulgação/Prefeitura do Rio

O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe) anunciou que mantém a orientação de greve a todos os profissionais da rede de ensino. A organização tem se colocado de forma contraria ao retorno das aulas presencias, até que os trabalhadores do segmento estejam vacinados. A nova fase das voltas às aulas presenciais acontece para os alunos do 3° até o 6° ano a partir desta quarta-feira (21/04). 

Na última segunda-feira, (19/04), o SEPE enviou à Secretária Municipal de Educação (SME) um novo relatório sobre a situação da Covid-19 em dezenas de escolas municipais, a partir de denúncias da categoria. Consta também no documento, uma relação de problemas constatados nas unidades de educação.

De acordo com o relatório, na Escola Municipal Frei Cassiano há falta de totem de álcool. Já na Escola Municipal Professor Visitação, foi constatado que todos os funcionários que estavam trabalhando presencialmente, estavam infectados.

Na Escola Municipal Bolívia, a diretora geral da escola estava internada no Hospital Quinta D’or. A funcionária apresentava falta de ar e estava recebendo oxigênio. Na ocasião, o sindicato redigiu um e-mail para a Coordenadora da 5ª CRE solicitando o fechamento da escola a partir de segunda-feira (08/03) para evitar que mais pessoas se contaminem. A adjunta também está afastada por 14 dias e mais 4 funcionários estavam com suspeita de Covid-19.

O estado é gravíssimo no CIEP Adão Pereira Nunes, onde o relatório detecta o contágio como muito grande. Na semana que abriu, toda equipe foi contaminada e um funcionário faleceu no domingo (18/04). Outro caso considerado de grande gravidade é do grave é do CIEP Margareth Mee, em que relatório indica a seguinte situação:

  “não possui janelas (são basculantes, a maioria com dificuldade para abertura). As salas não possuem ar condicionado (pois nunca foram ligados, desde a época de sua instalação). Quando o ventilador é ligado, a sala vira “um forno”. Problema recorrente com a água. Escola com problema de limpeza”.

Além destes problemas, também foi diagnosticado inclusive, falta de água e problemas envolvendo a luz das escolas. O documento completo pode ser acesso no link.

Em nota, a SMS afirma que não há comprovação de caso de contágio de nenhum aluno ou profissional de educação dentro de unidades escolares municipais. Além disso, a secretaria diz que as escolas selecionadas para o retorno ao ensino presencial não possuem problemas estruturais, sendo necessário cumprir os itens dos protocolos sanitários para funcionamento. O retorno presencial às unidades escolares é opcional.

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Costa do mar, do Rio, Carioca, da Zona Sul à Oeste, litorânea e pisciana. Como peixe nos meandros da cidade, circulante, aspirante à justiça - advogada, engajada, jornalista aspirante. Do tantã das avenidas, dos blocos de carnaval à força de transformação da política acreditando na informação como salvaguarda de um novo tempo: sonhadora ansiosa por fazer-valer!

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