O relatório final de intervenção do sistema de transportes do BRT, assinado pelo interventor Luiz Salomão, apresenta 8 propostas para que o sistema se torne mais eficiente, sustentável e volte a ser viável economicamente.
Entre os pontos abordados estão a reconstrução da pista do corredor Transoeste, recuperação de estações e reabertura dos pontos da Av. Cesário de Mello e até a substituição gradual da frota por ônibus elétricos. Ao longo das 71 páginas do relatório, ele aponta que deixará o sistema com R$ 4 milhões em caixa.
No estudo, Salomão destacou que a cidade do Rio está atrasada em relação a outras metrópoles europeias, que já começaram a eliminar o transporte público movido a combustível fóssil. No relatório, inclusive, o interventor sugere quatro empresas, sendo uma brasileira, que poderiam fabricar o novo veículo.
Já as obras que precisam ser realizadas, a intervenção sugere que a pista do corredor Transoeste, que liga a Barra da Tijuca a Campo Grande, precisa ser reconstruída. Outra recomendação é a reabertura das estações da Avenida Cesário de Mello, utilizando ônibus convencionais, com roletas, o que poderia diminuir o número de calotes. Outro problema estrutural apontado é o tamanho de algumas estações. O terminal Santa Cruz, por exemplo, segundo o relatório, deveria ser três vezes maior.
Para combater os calotes, um dos principais problemas que as empresas reclamam, o interventor sugere que as estações físicas sejam modificadas para dificultar a invasão. Ele também propões a instalação de catracas na saída das estações, afim de conferir se o passageiro pagou ou não para viajar no modal. Outra proposta, que já está em prática, é a fiscalização com máquinas, parecidas com as utilizadas pelo VLT.
Uma das recomendações de Luiz Salomão é que o poder executivo impeça que novas licitações, com novos fornecedores, sejam alvo de pressão dos empresários de ônibus da cidade. Será preciso também, segundo o interventor, a criação de uma nova agência reguladora específica para fiscalizar o BRT.
“A consolidação de mudanças descritas é indispensável para tornar o BRT supervitário para as empresas operadoras”, diz trecho do relatório.
O decreto municipal deu um prazo de seis meses para a regularização do sistema,e justificou a atitude com a superlotação e as frequentes queixas dos passageiros em relação à manutenção das estações, dos terminais e da redução da frota. Os intervalos demorados também eram motivo de reclamações.
TEM COLOCAR VLT, não entendo porque da resistência de fazer o que é certo !!!