Reservas na rede hoteleira de Copacabana registram queda brutal

A taxa de quartos reservados para o réveillon caiu de 63% para 38% nas duas últimas semanas. No resto do Rio foi de 58% para 53%

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
Fachada do Copacabana Palace, na Zona Sul do Rio - Foto: Divulgação

O bairro de Copacabana perde seu histórico brilho neste final de 2020. Com o cancelamento da queima de fogos e os bloqueios de acesso ao bairro para evitar aglomerações no atual período de pandemia, impuseram à rede hoteleira de Copacabana uma queda brutal na sua taxa de ocupação.

Um estudo realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-RJ) em conjunto com a Associação de Hotéis Rio chegou a dados alarmantes não para só para o setor, mas também para economia da cidade. A taxa de quartos reservados para o réveillon caiu de 63% para 38% nas duas últimas semanas. Demais áreas da cidade registram uma queda menor, mas também significativa: de 58% para 53%.

Para José Domingo Bouzon, vice-presidente da Hotéis Rio, a forma como a prefeitura anunciou as medidas para combater a disseminação do novo coronavírus causou medo nos turistas que pretendiam visitar a cidade.

A situação só não é pior, segundo José Domingo Bouzon, porque muitas pessoas da região Metropolitana do Rio não desistiram de visitar outros pontos da cidade e, por isso, mantiveram as suas hospedagens agendadas.  

Advertisement

A pandemia, com as suas agruras, também atingiu o setor hoteleiro do interior do estado, onde a taxa de reservas caiu de 81% para 69,5%. A cidade de Búzios, na Região dos Lagos, sofreu a maior baixa passou de 88,75% para 57%. Angra dos Reis, na Costa Verde, também registrou queda em suas reservas hoteleiras, passando de 92% para 87%, ainda assim é o destino mais procurado pelos turistas.

Zona Oeste respira outros ares

Se a princesinha do mar perdeu reservas, a Barra da Tijuca, na zona oeste, atraiu mais hóspedes. Em duas semanas, os hotéis do bairro registraram um aumento do números de quartos reservados: de 52% para 67%. Tais indicadores, de acordo com a análise de José Domingo Bouzon, confirmam uma nova tendência que vem se consolidando nos últimos anos: a preferência por festas privadas, longe da badalação das areias de Copacabana, por parte dos brasileiros. 

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
entrar grupo whatsapp Reservas na rede hoteleira de Copacabana registram queda brutal
Advertisement

1 COMENTÁRIO

  1. DEMAGOGIA BRASILEIRA: horas atrás, os mesmos veículos de comunicação que estão perseguindo com cão de guarda a sociedade neste final de ano, estão aplaudindo os fogos da Austrália, mais tarde New York, etc., enquanto isso, Copacabana zero, sem nada, nem virtual.

    Tem que escancarar: Copacabana e outros bairros não tiveram nada nem virtual por que não pintou PATROCÍNIO à estes governantes corruptos, portanto, turismo à míngua.

    Deixe a sociedade em paz! — O vírus veio para não colocar máscaras, mas, derrubar máscaras…

Comente

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui