Resolução do Governo do Estado permite que PMs da reserva possam requisitar armas no Rio de Janeiro

A Polícia Militar conta com cerca de dez mil veteranos na reserva remunerada, e eles poderão pedir as armas nos batalhões mais próximos de suas residências. Cada um poderá receber uma pistola, até três carregadores e, no mínimo, 50 munições

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QG da PMERJ | Foto: Rafa Pereira - Diário do Rio

Publicada no Diário Oficial nesta quarta-feira, 01/06, uma nova resolução permitirá que policiais militares da reserva remunerada requisitem armas de fogo pertencentes ao Estado do Rio de Janeiro. Atualmente, a Polícia Militar fluminense conta com cerca de dez mil veteranos na reserva remunerada, e eles poderão pedir as armas nos batalhões mais próximos de suas residências. Cada um poderá receber uma pistola, até três carregadores e, no mínimo, 50 munições.

A Secretaria de Polícia Militar informa que a área de logística da corporação está preparada para atender a essa nova demanda. Um dos muitos argumentos para a edição da nova medida é que, mesmo na reserva, o veterano continua sendo policial militar — sob as mesmas regras, o mesmo estatuto e sujeito às mesmas sanções de seus colegas da ativa.

De acordo com a decisão, só poderão requisitar as armas os policiais da reserva remunerada que morarem de fato — e de forma permanente — no Rio. Que não apresentem qualquer impedimento médico, psicológico ou psiquiátrico.

Também não podem ter restrições administrativas ou judiciais, que impliquem na suspensão da posse ou porte de armas; ou estarem submetidos a Processo Administrativo Disciplinar (PAD) ou criminal doloso, ou cumprindo pena restritiva de liberdade.

Para manter o benefício, o policial terá que passar por instrução de armamento e tiro, além de inspeção de saúde. A cada quatro anos do recebimento da cautela, o PM da reserva remunerada será convocado pela Diretoria de Veteranos e Pensionistas (DVP).

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1 COMENTÁRIO

  1. Era só o que faltava!
    Ao menos devesse colocar intervalo menor da periodicidade de convocação.
    De 4 em 4 anos muita coisa muda… É um mandato, muda-se governos. Que dirá a coordenação e a saúde mental de alguém.

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