A cidade do Rio aderiu à Aliança Internacional para a Memória do Holocausto (IHRA) – entidade que une governos e peritos em 35 países para reforçar, fazer progredir e fomentar o ensino, a memória e a investigação sobre o Holocausto em todo o mundo. A adesão aconteceu por meio da interlocução do subprefeito da Zona Sul, Flávio Valle e da colaboração técnico/educativa da StandWithUs Brasil – uma organização educacional de alcance internacional e apartidária que apoia Israel e combate o antissemitismo – com a Prefeitura da capital fluminense, que assim se une à IHRA e a outras centenas de cidades, estados e organizações.
Por essa definição da IHRA, entende-se que: “O antissemitismo é uma determinada percepção dos judeus, que se pode exprimir como ódio em relação aos judeus. Manifestações retóricas e físicas de antissemitismo são orientadas contra indivíduos judeus e não judeus e/ou contra os seus bens, contra as instituições comunitárias e as instalações religiosas judaicas.”
O presidente da Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (FIERJ), Alberto David Klein, representando a comunidade judaica, participou da cerimônia realizada nesta sexta-feira (03/11), no Palácio da Cidade, sede da Prefeitura do Rio de Janeiro, com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, o subprefeito da Zona Sul, Flávio Valle, o deputado federal Pedro Paulo, André Lajst, presidente executivo da StandWithUs Brasil, Ary Bergher, vice-presidente da Confederação Israelita do Brasil, e Shay Salamon, representante do Combat Antisemitism Movement.
Após os ataques do Hamas a Israel, as provocações e discursos de ódio contra a comunidade judaica se intensificaram no Rio de Janeiro, nas redes sociais e nas ruas. Nas últimas semanas, cartazes ofensivos ao povo judeu foram colados em postes da Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema. Também foram feitas pichações em toda a extensão de um muro próximo da Sinagoga Associação Religiosa Israelita (ARI) e do Memorial às Vítimas do Holocausto, em Botafogo, durante a madrugada. No último caso, há imagens de câmeras de segurança que estão sendo analisadas pela polícia para identificar os responsáveis.
Essa adesão à definição de antissemitismo da IHRA expressa o posicionamento oficial da cidade do Rio de Janeiro contra provocações e discursos de ódio que afetam a comunidade judaica.
O Hamas assassinou pessoas indiscriminadamente, crianças, pais e mães, idosos, deficientes, ou não, que sequer tiveram chances de defesa, todos civis, logo, não sendo uma ação contra um estado e suas forças…
Na hipótese da Palestina como Estado, um ato contra o outro Estado equivaleria à declaração de guerra.
No fundo o Hamas, que é contra a existência de Israel, não tem interesse num Estado da Palestina.
Tanto que Hamas rivaliza com Fatah – autoridade palestina que governa a Cisjordânia e que reconhece Israel, mas, em Gaza, viu o Hamas chegar ao governo.
E ao não ter interesse num Estado da Palestina, talvez seja para continuar atacando Israel como grupo ao mesmo tempo que, paralelamente, proporciona a retórica de entidades que reclama em favor dos palestinos como povo sofrido, enquanto este mesmo povo parece marionete nas mãos daqueles grupos, especialmente do primeiro, cujos membros são covardes que se encontram no estrangeiro ditando ordens…
Podem esclarecer a notícia? São contra ou a favor da matança de pessoas de todas as idades, inclusive crianças, por motivo religioso e político?
Também quando o outro lado o grupo diz que Israel não tem que existir é por motivo religioso e político…
Ou ignora isso?