Rio de Janeiro ocupa 3ª posição em shows licenciados para o Carnaval e arrecada R$ 4,4 milhões em direitos autorais

No último ano, o Rio de Janeiro licenciou 560 eventos carnavalescos e arrecadou R$ 4,4 milhões em direitos autorais. O Ecad reforça a importância do licenciamento musical com campanha liderada pelo apresentador Milton Cunha

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Imagem gerada por Inteligência Artificial

O Rio de Janeiro manteve a tradição de grande destaque no Carnaval, ocupando a terceira posição nacional em shows e eventos licenciados pelo Ecad em 2024. Foram 560 licenciamentos, atrás apenas de São Paulo e Bahia. O estado registrou uma arrecadação de R$ 4,4 milhões em direitos autorais, o que representou 14% da receita total do país durante a folia.

“O Carnaval do Rio de Janeiro é reconhecido mundialmente por sua tradição e grandiosidade. Nossos números reforçam isso. Nesta época do ano, temos um trabalho intenso de negociação e conscientização sobre o pagamento dos direitos autorais com os organizadores de shows e eventos carnavalescos. Nossa expectativa é que o Carnaval de 2025 seja de muita música e muito respeito ao direito autoral dos criadores musicais”, afirma Marcos Costa, gerente do Ecad que atende o estado.

Para garantir o pagamento aos compositores e artistas cujas músicas embalam as festas, o Ecad promove a campanha nacional de Carnaval “Direito autoral em dia também é um espetáculo!”, estrelada pelo apresentador e ícone carnavalesco Milton Cunha. A ação, divulgada nas redes sociais e em uma landing page especial, orienta organizadores e promotores de shows, trios elétricos, blocos de rua e casas de espetáculos sobre o licenciamento correto das músicas tocadas em eventos.

No que diz respeito às canções mais executadas no Rio de Janeiro no período carnavalesco de 2024, “Não quero dinheiro”, de Tim Maia, liderou a lista. Em segundo lugar apareceu “Eva”, de Cartavetrata, Umto e Ficarelli, enquanto “Vou festejar”, de Jorge Aragão, Neoci e Dida, ficou em terceiro. Na quarta posição, “País tropical”, de Jorge Ben Jor. Em quinto, “É hoje”, de Didi e Mestrinho, samba-enredo que marcou a história da União da Ilha em 1982.

Entre as demais faixas que embalaram o público, destacaram-se “O descobridor dos sete mares” (de Michel e Gilson Mendonça) e “Tá escrito” (de Gilson Bernini, Karlinhos Madureira e Xande De Pilares), “Taj Mahal” (de Jorge Ben Jor), “Peguei um ita no norte” (de Arizão, Celso Trindade, Guaracy, Dema Chagas e Bala) e “O show tem que continuar” (de Arlindo Cruz, Sombrinha e Luiz Carlos Da Vila). Completar o repertório de sucessos do período foram “Pé na areia” (de Cauique, Rodrigo Leite e Diogo Leite), “Não deixe o samba morrer” (de Edson Conceição e Aloisio), “Prefixo de verão” (de Beto Silva) e “Vai lá vai lá” (de André Rocha, Alexandre Silva e Moisés Santiago)

PosiçãoMúsicaAutores
1Não quero dinheiroTim Maia
2EvaCartavetrata / Umto / Ficarelli
3Vou festejarJorge Aragao / Neoci / Dida
4País tropicalJorge Ben Jor
5É hojeDidi / Mestrinho
6O descobridor dos sete maresMichel / Gilson Mendonca
Tá escritoGilson Bernini / Karlinhos Madureira / Xande De Pilares
7Taj MahalJorge Ben Jor
Peguei um ita no norteArizao / Celso Trindade / Guaracy / Dema Chagas / Bala
O show tem que continuarArlindo Cruz / Sombrinha / Luiz Carlos Da Vila
8Pé na areiaCauique / Rodrigo Leite / Diogo Leite
9Não deixe o samba morrerEdson Conceiçao / Aloisio
Prefixo de verãoBeto Silva
10Vai lá vai láAndré Rocha / Alexandre Silva / Moises Santiago

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