Com um crescimento de 2,4% em relação ao ano anterior, o Estado do Rio de Janeiro produziu 8,8 milhões de toneladas de aço em 2024, reafirmando sua posição como o segundo maior produtor do país, atrás apenas de Minas Gerais. O estado foi responsável por 26,2% da produção nacional, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Aço Brasil, entidade representativa do setor.
Em dezembro, o Rio produziu 567 mil toneladas de aço bruto, o que corresponde a 22% da produção nacional no mês, consolidando o papel estratégico de sua indústria siderúrgica para a economia brasileira.
Importância estratégica do setor siderúrgico
Para o governador Cláudio Castro, o resultado reflete a excelência da indústria local e sua importância para o desenvolvimento econômico:
“Este resultado é reflexo do empenho e da qualidade de nossa indústria, além de reforçar o papel estratégico do Rio de Janeiro na economia do país. A produção de aço desempenha um papel essencial no fortalecimento de diversos setores, como a construção civil, a infraestrutura e a indústria automobilística, além de contribuir significativamente para a geração de empregos diretos e indiretos.”
A produção nacional de aço bruto totalizou 33,7 milhões de toneladas em 2024, registrando um crescimento de 5,3% em relação ao ano anterior. O Rio de Janeiro, com seu robusto parque siderúrgico, desempenhou um papel central nesse resultado.
Destaque industrial do estado
A secretária interina de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, Fernanda Curdi, ressaltou a importância do parque siderúrgico do estado e sua contribuição para o desempenho nacional: “Hoje, somos o segundo maior produtor de aço do país e, durante vários meses de 2024, chegamos a ocupar a liderança da produção nacional. O Rio de Janeiro continua se consolidando como um polo de excelência industrial.”
O desempenho da indústria siderúrgica no Rio de Janeiro fortalece setores essenciais, como infraestrutura, construção civil e indústria automotiva, além de gerar empregos e impulsionar a economia local. A projeção para os próximos anos é de continuidade no crescimento da produção, consolidando ainda mais o estado como um dos pilares industriais do Brasil.