Rio de Janeiro teve saldo de 13.097 novos postos de trabalho, em março

Na cidade do Rio de Janeiro, capital do Estado, o cenário de recuperação se mantém. Pelo segundo mês consecutivo, a cidade do Rio de Janeiro apresentou quase 5.000 novos postos de trabalho, no saldo de demissões e admissões

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Imagem meramente ilustrativa de região comercial no Méier, Zona Norte do Rio - Foto: Cleomir Tavares/Diário do Rio

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) apontam que, pelo segundo mês consecutivo, o Estado do Rio de Janeiro apresentou saldo positivo entre admissões e demissões. No mês de março, o saldo de empregos foi de 13.097. No mês anterior, fevereiro, o saldo foi de 15.807. Demonstram que há uma recuperação econômica, que reflete no aumento do número de postos de trabalho.

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Evolução do saldo por mês dos dados da CAGED dos últimos 12 meses do Estado do Rio de Janeiro. Fonte: CAGED. Análise: Instituto Rio21

Apesar dessa recuperação, tomando como referência o saldo acumulado nos últimos 12 meses até março de 2021, o saldo de empregos é negativo, de -60.904. Os meses de março, abril e maio de 2020 foram os que apresentaram os piores saldos, com um balanço de demissões significativamente maior do que admissões.

O setor de atividade que tive o melhor resultado no mês de março de 2021 foi o de serviços, com saldo positivo de 7.595 empregos. Apesar disso, todos os setores apresentaram resultados positivos: indústria e construção, 3.033; comércio, 2.270; agropecuária, 199. No setor de serviços, chama atenção o saldo positivo de 1.604 novos postos de emprego no setor da educação, seguido pelos serviços para edifícios e atividades paisagísticas (1.297) e atividades de atenção à saúde humana (1.167).

Por outro lado, as atividades que mais perderam empregos foram o do setor de restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas (-1.117), transporte rodoviário coletivo de passageiros com itinerário fixo, municipal e em região metropolitana (-630) e comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (-566).

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Na cidade do Rio de Janeiro, capital do Estado, o cenário de recuperação se mantém. Pelo segundo mês consecutivo, a cidade do Rio de Janeiro apresentou quase 5.000 novos postos de trabalho, no saldo de demissões e admissões. O saldo acumulado nos últimos 12 meses até março de 2021 segue negativo, de -55.414, influenciado pelos meses de março, abril e maio de 2020, assim como no Estado.

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Evolução do saldo por mês dos dados da CAGED dos últimos 12 meses da cidade do Rio de Janeiro. Fonte: CAGED. Análise: Instituto Rio21

Entre os setores de atividade, três apresentaram resultados positivos. O setor de serviços apresentou saldo de 3.439, seguido pelo comércio (811), indústria e construção (504). Por outro lado, o setor agropecuário apresentou saldo negativo de 32 postos de trabalho.

Entre os destaques, as atividades que geraram mais empregos foram de limpeza em prédios e em domicílios (1.269), atividades de atendimento hospitalar (379), locação de mão-de-obra temporária (377), comércio varejista de produtos alimentícios (362) e desenvolvimento e licenciamento de programas de computador não customizáveis (350). Em contrapartida, os setores que mais perderam postos de trabalho foram de restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas (-1.088), comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios (-415), atividades de teleatendimento (-325), transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal e em região metropolitana (-281) e construção de edifícios (-263).

Segundo o Diretor de Pesquisa do Instituto Rio21, Pilippe Guedon, “os dados têm demonstrado a retomada da economia, nesse caso, a partir do mercado de trabalho formal. Ainda que seja possível perceber a retomada no Estado e no município, ainda está longe de recuperar o passivo do ano anterior, como mostra o saldo negativo de mais de 55.000 empregos no município do Rio nos últimos 12 meses. Nesse mês de março, são perceptíveis, na capital, as dificuldades que enfrentam o setor de restaurantes e bares, como também do comércio varejista de vestuários e acessórios, dois dos mais afetados pela pandemia de Coronavírus”.

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