Rio fica em terceiro lugar em ranking nacional de empregos formais

Análise foi feita pela Fecomércio-RJ, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED)

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Imagem meramente ilustrativa da Carteira de Trabalho e Previdência Social - Foto: Reprodução

Uma nova análise feita pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ), com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), mostra que, após última colocação entre os estados em 2020, 2021 foi um ano de recuperação para o estado do Rio de Janeiro, que ficou na terceira posição no resultado para o saldo de empregos formais.

Emprego

No Estado do Rio de Janeiro, a retração no número de postos de trabalho foi de 4.697. Vale citar que apenas os estados de Alagoas e Paraíba apresentaram saldo positivo em dezembro (+615 e +61, respectivamente). Ao longo do ano, o estado acumula mais de 178 mil vínculos criados, de forma a ser a terceira unidade da federação a mais gerar empregos, atrás de São Paulo (+814.039) e Minas Gerais (+305.182).

Além disso, apesar do Rio de Janeiro ter sido o estado mais afetado pela pandemia, o saldo fluminense desde 2020 é de 27.376, o que significa que os empregos criados em 2021 mais que compensam os perdidos durante o ano de 2020. Novamente, o grande responsável por esse resultado é o setor de serviços, que criou mais da metade das vagas fluminenses (55%). A análise do IFec RJ destaca para a criação de vagas no comércio de semi-duráveis (vestuário) e nos serviços de alimentação (restaurantes e lanchonetes) e no turismo com hotéis.

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Embora o estado esteja passando por um momento de significativa recuperação, para 2022 não é esperado que um ritmo tão forte de criação de emprego seja mantido, visto que a curva de admitidos já vinha apresentando desaceleração nos meses finais do ano, enquanto o número de desligamentos continuava a subir. Também é importante destacar que o mercado de trabalho depende do desempenho econômico do país, que passa por um cenário de incerteza materializado pelo maior período de elevação da Selic desde 1999, ano da crise cambial brasileira”, afirma João Gomes.

Segurança

Em todas as modalidades analisadas, o Instituto observou quedas desde outubro em relação ao ano passado sendo que em dezembro todas com reduções de dois dígitos. Em 2021, foram registrados 41.561 roubos a transeuntes, já em 2020, foram contabilizados 46.291 crimes desse tipo. Houve também diminuição de roubo de carga, de 4.985 para 4.521.

ICMS

Os economistas do IFec RJ constataram um crescimento real do tributo (já descontado o efeito da inflação) de quase 20% em relação ao pior ano da crise recente do estado (2017).

Inflação

O índice vem apresentando reduções marginais, mas que demonstram, de fato, já ter passado pelo pico.

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