Diante do aumento nas apreensões de produtos falsificados no Rio de Janeiro, a Associação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Rio Indústria) emitiu um alerta sobre os riscos da pirataria e da adulteração de bens de consumo. Apenas em 2025, mais de 112 mil itens falsificados foram retirados do mercado, segundo dados da imprensa.
O presidente da entidade, Sérgio Duarte, destacou que o problema vai além dos prejuízos econômicos. “As falsificações, em primeiro lugar, prejudicam o consumidor, que acaba adquirindo um produto que pode, inclusive, ser prejudicial à saúde. Essa é uma questão muito importante, porque a indústria também é fortemente impactada. As empresas investem no desenvolvimento dos produtos, trabalham suas marcas e fazem investimentos pesados em pesquisa e marketing. Quando alguém falsifica um produto, não apenas prejudica essa indústria — colocando em risco todo o investimento feito — como também coloca em risco a vida do consumidor. Por isso, combater a falsificação é uma medida extremamente importante”, afirmou.
Entre os episódios mais recentes, destacam-se as apreensões de 49 toneladas de sabão em pó falsificado e milhares de litros de azeite adulterado, geralmente misturado a óleos vegetais mais baratos e embalado com rótulos irregulares.
A Rio Indústria defende o fortalecimento da fiscalização, a aplicação de penalidades severas aos responsáveis e a conscientização da população sobre os riscos associados ao consumo de produtos não certificados. A associação também reafirmou seu compromisso com a defesa da indústria formal, ressaltando seu papel na geração de empregos, arrecadação de tributos e fortalecimento da economia de maneira ética e sustentável.